Em meio a tantos fps, Dishonored busca alcançar seu espaço com uma jogabilidade que varia entre combates diretos, com espadas, e armas de longo alcance, como pistolas e bestas. A fórmula deu certo e o game aponta como um dos candidatos a jogo do ano.
Corvo, o injustiçado
Você controla Corvo, um soldado real que presencia o assassinato da imperatriz de Dunwall e ainda é acusado de ter cometido o crime. Depois de sofrer pelo que não fez, o personagem é ajudado por uma conspiração secreta, que pretende tomar a retomada da cidade. Aliado a isso, Corvo busca se vingar daqueles que tramaram contra ele.
A trama possui um desenrolar interessante, mas que acaba pecando pelo excesso de diálogos. Existe a possibilidade de você correr boa parte deles, mesmo assim, caso prefira entender o desenrolar do enredo, é preciso prestar muita atenção em tudo que é falado, mesmo com aqueles meros coadjuvantes.
Dishonored começa de uma forma linear, até para que o jogador se acostume com todos os comandos do game. E logo depois do início da trama, você se depara com um mundo aberto, - que lembra bastante o apresentado em Fallout. A partir desse ponto, cabe a você seguir o rumo principal, ou optar por caçar itens secretos e cumprir missões secundárias.
Enquanto o objetivo principal segue à risca a trama do jogo, muitas das missões secundárias são paralelas aos eventos e chegam a ser totalmente dispensáveis. Talvez por isso, você possa optar por ignorá-las e terminar a Campanha em um tempo bem menor. Já correr atrás de Runas – que concedem novas habilidades ao personagem – é uma tarefa que deve ser aplicada diversas vezes ao longo do jogo, já que o grau de dificuldade de seus inimigos não é nada fácil.
E sobre como completar o seu caminho principal, você pode optar por usar a melhor estratégia, seja ela baseada em ações furtivas, ou em um combate direto contra seus inimigos sem se preocupar em não fazer alarde. Claro que as ações sem chamar atenção são as mais indicadas, pois além de poupar munição, evitam o combate direto e, consequentemente, danos.
Visual deixa a desejar
O visual de Dishonored é uma mescla de Bioshock com Borderlands. Tudo ao seu redor faz com que você se sinta em pleno século 18, seja pelas armas utilizadas ou pelo figurino dos personagens. E a forma com que tudo é construído ao seu redor agrada bastante.
Só que, embora os cenários sejam bem detalhados, fica um ar de simplicidade nas construções. A mescla de gráficos poligonais com desenhos não agrada tanto quanto em outros jogos, e acabam resultando em ambientes e localidades poligonais e sem um efeito de luz e sombra.
Os personagens também possuem um traço meio cartunesco, o que em certos pontos não combina com a seriedade do enredo. Um grande exemplo fica por conta da forma com que os ratos – que atacam em bando – são eliminados. Metade deles simplesmente desaparece, e o que resta são pedaços de carne morta sem qualquer detalhe mais realista.
Conclusão
Dishonored é um game fps que se diferencia por apresentar uma jogabilidade inovadora, que diverge entre combates com armas brancas e de disparos. A campanha principal, repleta de missões secundárias, ajuda a ampliar a vida útil do jogo que peca em apresentar gráficos medianos e ausentar o modo multiplayer – item quase obrigatório em jogos do gênero.
Fonte
Corvo, o injustiçado
Você controla Corvo, um soldado real que presencia o assassinato da imperatriz de Dunwall e ainda é acusado de ter cometido o crime. Depois de sofrer pelo que não fez, o personagem é ajudado por uma conspiração secreta, que pretende tomar a retomada da cidade. Aliado a isso, Corvo busca se vingar daqueles que tramaram contra ele.
A trama possui um desenrolar interessante, mas que acaba pecando pelo excesso de diálogos. Existe a possibilidade de você correr boa parte deles, mesmo assim, caso prefira entender o desenrolar do enredo, é preciso prestar muita atenção em tudo que é falado, mesmo com aqueles meros coadjuvantes.
Dishonored começa de uma forma linear, até para que o jogador se acostume com todos os comandos do game. E logo depois do início da trama, você se depara com um mundo aberto, - que lembra bastante o apresentado em Fallout. A partir desse ponto, cabe a você seguir o rumo principal, ou optar por caçar itens secretos e cumprir missões secundárias.
Enquanto o objetivo principal segue à risca a trama do jogo, muitas das missões secundárias são paralelas aos eventos e chegam a ser totalmente dispensáveis. Talvez por isso, você possa optar por ignorá-las e terminar a Campanha em um tempo bem menor. Já correr atrás de Runas – que concedem novas habilidades ao personagem – é uma tarefa que deve ser aplicada diversas vezes ao longo do jogo, já que o grau de dificuldade de seus inimigos não é nada fácil.
E sobre como completar o seu caminho principal, você pode optar por usar a melhor estratégia, seja ela baseada em ações furtivas, ou em um combate direto contra seus inimigos sem se preocupar em não fazer alarde. Claro que as ações sem chamar atenção são as mais indicadas, pois além de poupar munição, evitam o combate direto e, consequentemente, danos.
Jogabilidade inovadora
A jogabilidade de Dishonored merece elogios. Ela busca mesclar ações com armas de fogo ou bestas, e golpes de espadas. Sendo assim, seu personagem esbanja uma habilidade incrível para golpear com um braço e atirar com o outro. E por mais confusa que seja, ela inova e encaixa perfeitamente naquilo que o jogo proporciona.
Nos combates direto, seu personagem pode golpear e defender. Os movimentos são ágeis o bastante para que essa seja quase sempre a tática usada para eliminar seus inimigos sem gastar munição. Porém, ainda existem falhas na hora de apresentar a distância exata entre o jogador e o oponente, o que acaba acarretando em momentos que você se acha distante o suficiente de seus adversário, até que ele consiga desferir um golpe certeiro.
O sistema de mira também funciona muito bem. Como não há um modo de ampliar o zoom, a mira funciona de uma forma semi-automática. Sendo assim, basta posicioná-la por alguns minutos sobre o seu adversário, que o disparo surtirá efeito. Mas é preciso pensar muito antes de qualquer ação com esses tipos de arma, já que a munição ao longo do jogo é bem escassa.
As ações furtivas são uma boa opção para evitar o confronto direto com seus oponentes, que quase sempre agem em bandos. As habilidades também possuem a sua parcela de importância no jogo. É possível se teletransportar para curtas distâncias, convocar ratos, entre outras habilidades bizarras. Mais ainda sim fica uma sensação de que faltaram mais poderes de combate.
O visual de Dishonored é uma mescla de Bioshock com Borderlands. Tudo ao seu redor faz com que você se sinta em pleno século 18, seja pelas armas utilizadas ou pelo figurino dos personagens. E a forma com que tudo é construído ao seu redor agrada bastante.
Só que, embora os cenários sejam bem detalhados, fica um ar de simplicidade nas construções. A mescla de gráficos poligonais com desenhos não agrada tanto quanto em outros jogos, e acabam resultando em ambientes e localidades poligonais e sem um efeito de luz e sombra.
Os personagens também possuem um traço meio cartunesco, o que em certos pontos não combina com a seriedade do enredo. Um grande exemplo fica por conta da forma com que os ratos – que atacam em bando – são eliminados. Metade deles simplesmente desaparece, e o que resta são pedaços de carne morta sem qualquer detalhe mais realista.
Conclusão
Dishonored é um game fps que se diferencia por apresentar uma jogabilidade inovadora, que diverge entre combates com armas brancas e de disparos. A campanha principal, repleta de missões secundárias, ajuda a ampliar a vida útil do jogo que peca em apresentar gráficos medianos e ausentar o modo multiplayer – item quase obrigatório em jogos do gênero.
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