Pular para o conteúdo principal

Xenoblade Chronicles 3: Meu jogo - Capítulo 1: uma história intrigante demais!

Aviso: SPOILERS!!!

Eu não sabia muito bem o que esperar ao começar a jogar. Eu tinha visto o último trailer e só. Então comecei de mente aberta, sem esperar ou deixar de esperar nada, mas bastante esperançosa de ser um jogo que me cativasse.


A introdução nostálgica em um ambiente com aspecto medieval fez com que me sentisse jogando algum Dragon Quest ou até um Final Fantasy clássico. E em o quê, 2 minutos?, já me tinha completamente intrigada e fascinada com a história. O que aconteceu? Dois planetas se chocaram? Mas então todo mundo teria morrido. Não faz sentido. E menos sentido ainda faz quando o enredo dá um salto no tempo e nos joga direto dentro de uma guerra altamente modernizada e tecnológica. 2 mundos absolutamente diferentes e incompatíveis! E nos dois mundos os mesmos personagens, a mesma turminha que no primeiro vídeo era de crianças e agora é de adolescentes. Intrigante!!!

Este mistério acabou perdendo um pouco o foco quando a narração explica como aquele mundo consiste em duas nações permanentemente em luta uma com a outra, que os habitantes todos são soldados, que já nascem adultos em pods "a la Matrix", que vivem para lutar e que lutam para viver, pois a essência ou flama dos soldados inimigos derrotados recarrega um medidor de energia que eles possuem internamente e que é mostrado nos olhos. Que eles apenas vivem 10 anos e que o objetivo máximo de vida para todos é encerrar estes 10 anos ainda vivo em uma cerimônia com a presença da Rainha.

Meu Deus! Neste momento tive que parar para considerar este tipo de vida por alguns minutos. É o tipo de coisa que nos faz sentir imediatamente gratos pela nossa vida. Que horror!

Após este começo no mínimo impactante foi que o gameplay começou de verdade. E achei ok apenas. Na verdade estava feliz de estar conseguindo jogar sem muito sofrimento, depois de tanto tempo parada. As paisagens são desalentadoras. Pedras, terra e uma vegetação ralinha, aqui e ali. Nada que realmente cative a atenção. A interface rasa menos ainda. Foquei no sistema de combate e em prosseguir. 

Fomos enviados para um outro local e no caminho fui abrindo os baús, coletando os itens espalhados pelo chão e lutando com os mobs. Estava ok, mas o jogo não tinha me pegado ainda, sabem o que quero dizer, não? Exceto pela história. Estava intrigada, curiosa.

Então quando chegamos ao local da missão a curiosidade disparou a picos estratosféricos. Como assim, existem humanos normais, que envelhecem, nesta cidade Swordmarch? Quero ir para lá e é agora!!! E que diabos são estes bichões normais que falam, os Moebius. Nossa, gostei dele. Irônico, sarcástico! Um vilaozão sem defeitos. Exceto por quase ter sido derrotado na primeira fusão de Noah e Mio. Detalhe que deixaremos para lá por enquanto. lol

Gostei da equipe branca. Aliás em termos de skills, armas e habilidades, parecem até mais interessantes que a equipe original. Noah é um espachim normalzão, Eunie a clássica healer e Lanz o tanker tradicional. O óbvio do óbvio. Agora Mia, Sena e Taion pertencem a outro nível. A Mia é defensora com o Lanz, mas é rápída como o inferno e usa dois discos incríveis como arma. Não entendi direito isto dela ser defensora e não atacante e da Sena ser atacante e não defensora, mas tudo bem. A Sena tem um porrete de respeito, um martelo imeeenssoooo! E o Taion tem umas cartas com a melhor animação de todos os tempos!

Eles se linkam uns aos outros para formarem um Oroboros, um bichão como o vilão, de formas pre-determinadas. Assim, o Noah linka com a Mia, o Taion com a Eunie, o Lanz com a Sena. Um homem com uma mulher e climinha rolando entre Noah e Mia. Confesso, não ficarei nem um pouquinho triste se no desenrolar da históra pintar um amor daqueles impossíveis, aqueles dramas a lá Cloud, Aerith e Zephiroth. A Eunie só tem 3 meses de vida. É todo o necessário para fazer um drama daqueles inesquecíveis. Hum, hum... Tô de olho, viu, Monolith. Não pensa que me engana não.  

Quero ver sangue!!!

O que será que pesa mais para que um jRPG se torne um clássico? Sistema de combate, mundo aberto, história? Claro que tudo é importante. Não adianta um sistema de combate maravilhoso com uma história capenga ou vice-versa. Ou ter ambos e o restante todo estropiado. Mas eu, confesso, o que me pega de verdade é uma boa história. É a boca salivando de vontade de saber a continuação. É ter conteúdo para mirabolar teorias infinitas. 

E Xenoblade 3 parece definitivamente ter uma boa história. André e eu já estamos tecendo as nossas. E contando com um jogo bem estruturado, para segurar o enredo, dei me por contente.

Parei de jogar há alguns dias, até colocar os posts em ordem, pois se avanço, depois não consigo me reencontrar nunca mais. Mas estou ansiosa para saber os rumos da aventura!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

(FF XV) Pós game: Keycatrice lvl 55, o primeiro calabouço ninguém esquece

(Antes de ler este post, talvez queira saber mais sobre calabouços .) Meu primeiro calabouço foi o Keycatrice porque resolvi fazer na ordem dos levels e esta é a mais baixa. Ela possui 3 salas de ramificação. Na primeira ramificação a porta correta é a da esquerda e nas outras duas é a do meio. Há um camp após a primeira ramificação. Os mobs deste calabouço são na maior parte aqueles pudins. Eles são chatinhos, mas não chegam a ser difíceis. Não existem pontos de translocação suspensa para recarregar o MP nos calabouços. Assim, leve bastante elixir. O boss, Lakhmu Flan, é um pudim preto imenso e como a sala é pequena a luta fica bastante confusa. Ele é vulnerável apenas à luz e resistente à todos os outros tipos de damage. Se tiver bastante potions, uma opção é usar Armas Reais. Ele dropa a arma Hypermagnum com ataque 388 para o Prompto. Por coincidência eu tinha encontrado uma ontem, próximo do local da luta com o Naglfar. Estes são os acessórios que peguei: Na p...

(FF XV) Dicas sobre o combate em Final Fantasy XV

Por André Anastácio. O combate de Final Fantasy XV é simples e bem intuitivo, mas isso não significa que não hajam vários aspectos mais sutis presentes. Quando tais aspectos são incorporados bem em sua gameplay, eles podem aumentar a sensação de estratégia e transformar o combate num verdadeiro show de acrobacias e dano. Nesse post eu irei apresentar os principais aspectos do combate para que você possa tirar o maior proveito possível das ferramentas disponibilizadas pelo jogo. Aspectos base do combate: Ataque (Blitz) - "Blitz" é como o jogo chama os combos automáticos feitos ao segurar o botão de ataque (● é o botão padrão). Cada arma possui uma sequência fixa de ataques e cada uma delas possui vantagens e desvantagens, criando um sistema bem situacional. Todas as armas executam Blitz, exceto as do tipo Machinery que simplesmente soltam um tiro por vez. Existem variações caso você execute Blitz enquanto segura o analógico de movimentação para qualquer uma das...

(FF XV) Arma suprema: como obter os Chifres em Hélice para a quest do Cid e Arroz Mãe e Filho

- Vá para Velha Lestallum e pegue a quest Os últimos espiracórnios, lvl 29. - Vá para o ponto da caçada. - Salve antes de iniciar e se o item não cair, carregue o jogo e mate novamente até cair. - Entregue a hunt. - Entregue os chifres para o Cid. - Durma algumas vezes e o Cid vai telefonar e informar que sua arma está pronta, a Arma Suprema, com ataque de 364! Para ajudar a melhorar a taxa de drop do item: - Equipe o Noctis com a Dissecadora. Esta espada é boa para quebrar membros e o chifre em hélice resistente você só consegue quebrando os chifres dos espiracórnios. - Ative o nódulo Destruidor de Demônios na seção de Combates da Ascenção. Quebra partes com translocação ofensiva. - Coma o Arroz Mãe e Filho que aumenta em 50% a taxa de obtenção de itens. - Tenha a habilidade de sobrevivência do Gládio em 10, porque também aumenta a taxa de obtenção de itens melhores. Arroz Mãe e Filho A receita para o arroz Mãe e Filho  só pode ser obtida após a finalizaç...

(FF XV) Couerl!

Abra a imagem em uma nova guia para usar o zoom e ver tudo. Uma das quests do Cid, sobre as quais falarei no próximo post, para a Lança Parasita (ou Drain Lance) pede bigodes de Couerl e eu estava procurando a bichinha quando topei com ela sem querer, saindo da Tumba Keicatrich, lá em cimão de Leide. Gente, ela é tão linda!!! Imensa!!! Infelizmente tive que fugir da luta, porque lvl 14 derrotar um lvl 34... Deu para mim não. :( Aliás, todos os monstros de Final Fantasy XV estão um estupor de belos. Dá prazer de lutar e vontade de ficar só admirando.

FFXIII - Capítulo 11 - Chocobo, dinossauro, monstros e itens

Vanille em um Chocobo - imagem daqui Nesta fase tem mais elementos clássicos, do tipo "todo FF tem": Um deles é andar de Chocobo. Passeio delicioso, exclusivo para jogadores de FF. hehehe Para quem não conhece, os Chocobos, estas galinhas amarelas gigantes são praticamente um símbolo de Final Fantasy. Eles são liberados à partir da missão 14 e dão acesso à áreas até então inacessíveis para completar outras missões. Os Chocobos também avisam sobre a presença de tesouros escondidos e escavam para desenterrar. Os tesouros estão sempre em áreas de terra e não de grama. O Chocobo avisará através de um ponto de exclamação quando estiver próximo a um deles e poderá escavar com x/a. São 20 tesouros enterrados. ... Outro elemento recorrente da franquia é o dinossauro com level absurdamente elevado e que só pode ser enfrentado várias fases depois que aparece. Em FFXII era o Wild Saurian e ficava em Dalmasca Estersand. Lembram? Em FFXIII chama-se Adamantoise e surge aqui, ...