Não é muito diferente de ler um romance de Haruki Murakami ou assistir a um filme de Hayao Miyazaki. Jogar Ni no Kuni é quase como entrar em um sonho.
O que faz sentido, porque Ni no Kuni se passa, na maior parte do tempo, em um mundo de sonhos. É um lugar fascinante conjurado pela equipe do estúdio Ghibli, a empresa de animação por trás de longas como Meu Amigo Totoro e A Viagem de Chihiro.
Apesar de não ter conseguido jogar muito desse RPG de PlayStation 3 durante a E3, passei cerca de dez minutos dentro de Hamelin, uma cidade infestada de porcos.
Trata-se de um lugar magnífico, uma cidade com prédios gigantes e cheia de vida. Mas também é perigoso – do que eu pude ver na demo, o protagonista Oliver e seu grupo estavam tentando entrar no palácio local sem serem pegos pelos inúmeros guardas suínos de lá.
Se você jogou algum dos outros jogos do estúdio Level-5, como Dragon Quest VIII, você provavelmente sabe que eles têm uma veia piadista recorrente. Essas piadas são às vezes bacanas, às vezes, irritantes. E aparecem com força total em Ni no Kuni.
Dentre alguns exemplos estão um porco lutador chamado “Boarrior” (um cruzamento de “boar”, javali, com “warrior”, guerreiro) e um ataque de água chamado “Splish Splash”.
Os personagens também falam com as tradicionais esquisitices comuns em jogos da empresa. Há sotaques e dialetos estranhos espalhados em cada balão de conversa. Um homem-gato, por exemplo, pode substituir seus “pers” por “purrs”, criando pérolas como “purrfection” ou “purrety” (em vez de “perfection” e “pretty”, como se estivesse imitando o som de um gato de verdade). Sinta-se à vontade para torcer o nariz para isso.
Ainda assim, eu estou bem empolgado para jogar esse RPG. O combate é uma espécie de mistura entre Dragon Quest e Pokémon. Há o sistema tradicional de batalhas em turnos, completo com feitiços e fraquezas elementais, e há os monstros aliados: cada personagem tem dois parceiros que podem ser chamados para ajudar no meio das batalhas.
Depois que Oliver e sua equipe (uma garota chama Esther e um homem mais velho, Swaine) exploram a cidade por algum tempo, eles encontram uma procissão de guardas-porcos que parecem estar escoltando um príncipe. Isso eventualmente leva a uma batalha contra um chefe-máquina que é fraco contra ataques de vento. E, para a minha sorte, existem muitos ataques de vento à disposição.
A demo acabou assim que derrubei o chefe, e eu já queria jogar mais. Infelizmente vamos todos ter que esperar até 22 de janeiro de 2013 (ou seja: eternamente) para colocar as mãos no jogo, exclusivo de PlayStation 3.
Para resumir: Dragon Quest + Pokémon + Studio Ghbili = Ni no Kuni. Fórmula interessante, não?
Fonte
Opinião: Quero muito jogar, pena que vou ter que esperar até Janeiro de 2013.
O que faz sentido, porque Ni no Kuni se passa, na maior parte do tempo, em um mundo de sonhos. É um lugar fascinante conjurado pela equipe do estúdio Ghibli, a empresa de animação por trás de longas como Meu Amigo Totoro e A Viagem de Chihiro.
Apesar de não ter conseguido jogar muito desse RPG de PlayStation 3 durante a E3, passei cerca de dez minutos dentro de Hamelin, uma cidade infestada de porcos.
Trata-se de um lugar magnífico, uma cidade com prédios gigantes e cheia de vida. Mas também é perigoso – do que eu pude ver na demo, o protagonista Oliver e seu grupo estavam tentando entrar no palácio local sem serem pegos pelos inúmeros guardas suínos de lá.
Se você jogou algum dos outros jogos do estúdio Level-5, como Dragon Quest VIII, você provavelmente sabe que eles têm uma veia piadista recorrente. Essas piadas são às vezes bacanas, às vezes, irritantes. E aparecem com força total em Ni no Kuni.
Dentre alguns exemplos estão um porco lutador chamado “Boarrior” (um cruzamento de “boar”, javali, com “warrior”, guerreiro) e um ataque de água chamado “Splish Splash”.
Os personagens também falam com as tradicionais esquisitices comuns em jogos da empresa. Há sotaques e dialetos estranhos espalhados em cada balão de conversa. Um homem-gato, por exemplo, pode substituir seus “pers” por “purrs”, criando pérolas como “purrfection” ou “purrety” (em vez de “perfection” e “pretty”, como se estivesse imitando o som de um gato de verdade). Sinta-se à vontade para torcer o nariz para isso.
Ainda assim, eu estou bem empolgado para jogar esse RPG. O combate é uma espécie de mistura entre Dragon Quest e Pokémon. Há o sistema tradicional de batalhas em turnos, completo com feitiços e fraquezas elementais, e há os monstros aliados: cada personagem tem dois parceiros que podem ser chamados para ajudar no meio das batalhas.
Depois que Oliver e sua equipe (uma garota chama Esther e um homem mais velho, Swaine) exploram a cidade por algum tempo, eles encontram uma procissão de guardas-porcos que parecem estar escoltando um príncipe. Isso eventualmente leva a uma batalha contra um chefe-máquina que é fraco contra ataques de vento. E, para a minha sorte, existem muitos ataques de vento à disposição.
A demo acabou assim que derrubei o chefe, e eu já queria jogar mais. Infelizmente vamos todos ter que esperar até 22 de janeiro de 2013 (ou seja: eternamente) para colocar as mãos no jogo, exclusivo de PlayStation 3.
Para resumir: Dragon Quest + Pokémon + Studio Ghbili = Ni no Kuni. Fórmula interessante, não?
Fonte
Opinião: Quero muito jogar, pena que vou ter que esperar até Janeiro de 2013.
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