- Querida, acorde. – Ele estava tentando acordar-me com beijinhos no rosto. - Quero dormir, Anjo. - Estava escuro ainda. - O sol já vai nascer. Venha comigo à praia. – E continuava com os beijos, apertando-me a seu corpo. Ainda meio sonolenta, agarrei-me a ele buscando um beijo. - Vamos dorminhoca. – Ele desviou do beijo e deu-me um tapinha nos ombros. Levantei mal humorada. Não levei o material de pintura. Estava com muito sono para pintar. Sentei ao lado de Adriel e ficamos vendo o dia clarear. O sol nasceu esplendoroso e logo estava inteiro no horizonte completamente azul e sem nuvens. Hoje seria um dia bonito e quente. Voltamos para a cabana e Tana já estava lá, preparando nosso café da manhã. - Tana! – Exclamei abraçando-a. Estava com saudades dela. - Oi, minha menina. Se não parar de me agarrar, o leite vai transbordar. – Era a mesma, ralhando como sempre. Sorri, largando-a e indo sentar com Adriel na mesa. – Quero saber se o menino cuidou bem de você. - Cuidou sim, Tana. Muito