Balthier: Poupe-nos de sua sutileza.
Vaan: Sim, mas... Mas ele é um...
Balthier: Um traidor, eu sei. Fique aqui e lute, se quiser. Se puder andar, vamos.
Vaan: Vai levá-lo com a gente?
Balthier: Poderíamos usar uma espada à mais.
Basch: E vocês o tem!
Vaan: Huh. Acho que não está funcionando.
Balthier: Vamos dar uma olhada. Hm... O fusível está estourado. Isso explicaria a falta de energia. Se a fiação é algum indício, eu diria que essa é a central de transmição de energia de certa forma. Do jeito que está, duvido que encontraremos muita coisa funcionando aqui embaixo.
Burrogh: Não recebo muitos visitantes aqui embaixo. Vieram garimpar miudezas, não foi? Oh, a saída? É subindo essa escada aqui atrás... Pros pedreiros, você disse? Então, não há nada além de tentar encontrar uma saída através desses túneis. Precisará fazer a energia funcionar de novo antes que esse portão se mova. O fusível naquela engenhoca acima da escada está ferrado... Mas você deve conseguir consertá-lo. Fiz aquele tube fuse de partes que encontrei nesses túneis abaixo. É tão bom quanto qualquer um que você encontrará, e melhor do que muitos! Escute o que eu digo. Vejo que conseguiu abrir o portão. Agora deve conseguir encontrar uma forma de sair. Enquanto as luzes estiverem ligadas, a
passagem não será tão difícil. Mas deixe a carga abaixar e algumas bestas ferozes sairão da escuridão. Abrir o portão de certo tomou um pouco da carga. Essa barra deve mostrar o quanto da carga sobrou.Hmm cerca de trinta por cento para operar algo do tamanho desse portão, eu diria. Quem sabe quantos mais desses portões existem aqui embaixo. Procure esses quadros de distribuição e deverão conseguir abrir o caminho.
Vaan: Ei! Quem apagou as luzes? Uma daquelas?
Balthier: Eu já ouvi sobre elas: Mimics. Elas se disfarçam de todos os tipos de coisas, então atacam quando não estiver esperando.Me disseram que algumas delas tem um apreço por energia. Elas se alimentam vorazmente de qualquer coisa até não restar nada.
Vaan: E então... O que acontece?
Balthier: As luzes se apagam e é pior no escuro.Muito pior. Então, deixem elas se aproximarem muito de um desses condutores e elas sugarão até o fim. Mas, não se preocupem. Elas devolverão a energia se você pedir educadamente. Espetá-las com a espada também ajuda. O relógio está ativado.
Fran: O Mist está agitado.
Balthier: Está fumegando. Algo se aproxima. Belos movimentos aí, Capitão.
Vaan: Quer dizer traidor.
Balthier: É o que dizem. Mas eu não vi ele matar ninguém.
Vaan: Meu irmão viu.
Basch: Reks. Ele disse que tinha um irmão dois anos mais novo. Entendo. Era de você que ele falava. Seu irmão. O que se tornou...
Vaan: Está morto!
Basch: Sinto muito
Vaan: Foi você quem o matou.
Basch: Te dou a minha palavra: não foi assim que aconteceu.
Reks: Reks, Senhor. Meu nome é Reks. Meu irmão é tudo que restou, senhor. Ele é dois anos mais jovem que eu. Vive em Rabanastre.
Vossler: Está na hora Basch. Guarde seu discurso para depois.
Bash: Mas se chegarmos após ele assinar o tratado...
Reks: Senhor! Temos pouco tempo! O senhor deve ir até o rei.
Vossler: É como eu temia. Eles estão nos atrasando.
Reks: E se o capitão Azelas morreu? Por meus pais. Capitão, por que? Nosso rei... O que você fez?
Gabranth (como Basch): Vossa Majestade era um traidor.
Balthier: Um irmão gêmeo? Que extravagante... Mas ainda, as peças se encaixam. Te darei esse voto de confiança. E, de fato, ele parecia com você.
Vaan: Não acredito em você.
Basch: Claro que não. Foi minha culpa que Reks estivesse ali. Sinto muito.
Vaan: Meu irmão, ele confiou em você. Confiou em você, e perdeu tudo. Como posso acreditar em você?
Basch: Não acredite mim, então. Acredite no seu irmão. Ele era um ótimo soldado. Lutou até o fim para proteger sua terra natal. Não. Certamente lutou para proteger o seu irmão.
Vaan: Você não sabe de nada.
Balthier: Acredite no que quiser. Qualquer coisa que te faça feliz. O que está feito, está feito.
Basch: Nunca pensei que o ar Dalmascano pudesse ter um gosto tão doce.
Vaan: Onde estamos?
Balthier: No Estersand, pelo que parece.Vamos voltar para Rabanastre antes de nos encolhermos. Quando quiser, Capitão.
Basch: Sim, a hora da minha volta já está mais do que atrasada. O povo pode até me odiar, mas isso não me livra do meu fardo. Agradeço à vocês.
Balthier: Evitaria as multidões, se fosse você. Nessa cidade você ainda é um traidor, sabe.
Basch: A Resistência certamente me encontrará em breve. O destino fará com que nos encontremos de novo. Prestarei meu respeito ao seu irmão.
Balthier: Você também é um fugitivo agora. Fique fora de confusão por enquanto.
Vaan: E a pedra?
Balthier: Faça o que quiser. Aquela pedra está predisposta à doença.
Fran: Nos arrependemos. Fomos buscar aquela pedra e só encontramos problemas.
Balthier: Está oferecendo?
Vaan: É minha!
Balthier: Então por quê perguntou? Mande lembranças para a sua garota
Fran: Ficaremos em Rabanastre por enquanto.
Vaan: O que você acha? Posso confiar em Basch? Preciso me livrar dessa coisa. Mas talvez eu devesse mostrar para Penelo primeiro. Assim ela saberá que consegui algo. Ela deve estar na loja do Migelo essa hora do dia.
Kytes: Vaan, é mesmo você? Ouvi que tinha sido levado para Nalbina!
Vaan: Os Imperiais precisarão de mais do que uma masmorra para me parar.
Kytes: Você fugiu de uma masmorra? Uau!
Vaan: Ei, tente manter isso escondido, beleza? Penelo não está por aqui, está? Saiu para uma entrega, talvez?
Kytes: Não, não a vi o dia todo. Não é do feitio dela faltar no trabalho desse jeito. Migelo também não está aqui. Saiu correndo feito doido para algum lugar agora à pouco.
Vaan: Que bela recepção de boas vindas. Acho que estáo todos ocupados.
Kytes: Eu estou bem ocupado olhando a loja... E o Velho Dalan tinha algo para eu fazer, mas não consigo fugir daqui.
Vaan: Velho Dalan, é? Quer saber, vou ver o que ele quer no seu lugar.
Kytes: Sério?
Vaan: Bem, não tenho nada melhor pra fazer.
Valho Dalan:Ora, ora. Veja quem nós temos aqui! Ouvi que tinha sido despachado para Nalbina?
Vaan: E saí de lá o mais rápido que pude. Mas valeu à pena, Dalan. Aqui, olha só isso!
Velho Dalan: Nossa, nossa! Que belo tesouro você conseguiu.
Vaan: Bem, você sabe, não poderia ter feito sem a sua ajuda.
Velho Dalan: Então, existe mais nesse trombadinha do que os olhos podem ver. Vaan, tenho um recado: um favor simples para te pedir. Ia pedir ao Kytes que fosse, mas imagino que é você que deve fazer. Não... Não... Penso que você é o escolhido. Tem um camarada com o nome de Azelas, e eu preciso que entregue essa espada à ele.
Vaan: Essa é... Essa é uma espada da Velha Ordem.
Velho Dalan: Diga o meu nome quando chegar. Isso deve bastar para que consiga vê-lo. Fiz uma marcação no seu mapa mostrando onde ele pode ser encontrado. Preste atenção, você deve entregar a espada para ele pessoalmente.
Vaan: Entregarei. Hey, Dalan? Poderia fazer algo para mim? Preciso saber onde Penelo está. Queria mostrar para ela o que consegui no palácio, mas não fui capaz de encontrá-la em lugar nenhum. Pode me avisar se ouvir algo?
Velho Dalan: Pode deixar comigo.
Vaan: Obrigado, Dalan.
Velho Dalan: Então está feito. Mas, será isso o bastante para lembrá-lo do que a Ordem uma vez significou?
Vaan: Eu deveria entregar algo para um homem, chamado Azelas. É este o lugar, certo?
Balzac: E quem foi que te disse isso?
Vaan: Velho Dalan. Ele disse que tenho que entregar pessoalmente.
Balzac: Nada passa despercebido pelo Dalan? Ele tem ouvidos em toda parede. Tudo bem, entre. Mas nem uma palavra sobre o que ver ou ouvir lá dentro. entendido?
Soldado da Resistência #1: E o que que tem a proclamação do Ondore? Eles enganaram até mesmo o Marquês?
Soldado da Resistência #2: E se um Juíz matou o Rei, e não o Capitão? Isso explicaria tudo, não é?
Soldado da Resistência #3: Então o Capitão seria irmão de um Juíz! Como podemos confiar em tal homem?
Vossler: Agora sim é o Basch que eu me lembro.
Basch: Então você lutará de novo ao meu lado?
Soldado da Resistência #1: Sua palavra somente não me convence de nada!
Soldado da Resistência #2: Aceito mais a palavra dele do que a daquele Marquês Porta-voz.
Soldado da Resistência #3: Então você chama Reks de mentiroso com ele.
Vaan: Meu irmão não era mentiroso.
Basch: Justamente o contrário. Reks era a testemunha que eles precisavam. Tinham que fazer parecer como se eu tivesse matado o Rei... Reks não carrega nenhuma culpa. O destino quis assim.
Vossler: Então, esse é o irmão do Reks. Suas palavras podem convencer essa criança, mas elas pesam muito leve na balança para o meu gosto. Nossos caminhos permanecem separados.
Basch: Não pensa que vale à pena salvar Amalia?
Vossler: Seguro a vida dos meus homens em minhas mãos. Devo enxergar inimigos em toda sombra. Na noite que nos movemos contra Vayne, ele soube. Não posso arriscar tal desvantagem novamente. Devo tratar você como trataria Ondor... Como trataria qualquer cúmplice do Império.
Basch: Então o que fará? Me manterá acorrentado aqui? Algumas coisas nunca mudam, mudam?
Vossler: Me escute, Basch. Sua cela pode não ter grades, mas ainda assim é uma cela.Os olhos da Resistência o vigiarão sem piscar.
Basch: Deixe-os vigiarem.Sei uma coisa ou duas sobre celas.
Vaan: Está certo... Amalia está na Resistência.
Basch: Então você a conhece?
Vaan: Mais ou menos. Nos conhecemos antes de sermos enviados para Nalbina. Conheci pessoas melhores.
Basch: Nossos caminhos continuam se cruzando. Os seus e os meus. É mais do que coincidência.
Vaan: É irritante.
Basch: Me desculpe. Permita-me uma irritação a mais: Que eu peça um favor. Quero que me leve até o Balthier. Mesmo os pássaros engaiolados precisam de asas.
Vaan: Isso nos deixa quites.
Basch: Quites?
Vaan: Por Nalbina. Não poderíamos ter feito sem você. Muitas crianças perderam seus pais na guerra. Os meus... Os meus já tinham morrido antes disso. A praga levou ambos.
Basch: Sinto muito. Eu não sabia.
Vaan: Tudo bem. Já tem cinco anos agora. Depois disso, vivi com minha amiga Penelo e sua família. E então... Então veio a guerra.
Basch: Sinto muito
Vaan: Não precisa continuar se desculpando. Sério, está tudo bem. Sei que não foi sua culpa. Vejo isso agora... Você não matou o meu irmão. Foi o Império. Meu irmão confiava em você. E estava certo.
Balthier: Como eu disse, um mal entendido.
Migelo: Mal entendido? O que eu estou entendendo é que pegaram Penelo por sua causa.
Vaan: O que? Quê que tem a Penelo?
Migelo: Oh, Vaan! Levaram a Penelo! E tinha um recado... Um recado pra esse Balthier. Venha para as minas Bhuerba, ele dizia.
Fran: É o Ba'Gamnan. Ele estava em Nalbina.
Migelo: Se algo acontecer com aquela doce criança... Por quê? Tenho que respeitar a memória dos seus pais. Vocês vão socorrê-la, está decidido! É o que vocês piratas do céu fazem, né?
Balthier: Não respondo bem à ordens. Você sabia que a frota imperial está se agrupando em Bhujerba?
Vaan: Ótimo, então eu vou! Você tem pelo menos uma nave, não tem? Só me deixa lá, e encontrarei Penelo eu mesmo.
Basch: Me juntarei à você. Tenho alguns negócios lá também.
Balthier: Uma audiência com o Marquês, por acaso?
Vaan: Balthier, só nos leve e isso é seu.
Fran: Os deuses estão brincando conosco.
Balthier: Estejam preparados. Partiremos em breve.
Vaan: Certo!
Balthier: Iremos para Lhusu Mines em Bhujerba. Parece que peguei mais bagagem em Rabanastre do que planejado... Bem, vamos salvar nossa garota e acabar logo com isso... Vamos lá. Essa é a Strahl. Ela é airship o suficiente pra você?
Vaan: A Strahl... Você é realmente um pirata do céu!
Balthier: Bem, os caçadores de recompensas parecem pensar que sim. Qual a boa nova? Ela está pronta?
Vaan: Então, ela é armada? Quão rápida ela é? Ela pode enfrentar a Ifrit?
Balthier: Suponho que poderia te contar, mas... Não prefere ver por você mesmo?
Vaan: Sim!
Balthier: Fran, nosso curso.
Fran: O caminho mais curto é sobre Dorstonis.
Basch: Como voa Bhujerba?
Balthier:Oh, ela está tão livre quanto possa estar, por enquanto. O império tomou conhecimento quando anunciaram o infeliz suicídio da princesa e sua prematura execução,
Basch: Se se tornar conhecido que eu estou vivo, o Marquês perderá o apreço deles.
Balthier: Tento ficar livre de tais coisas. Certo. Hora de voar. E nada de línguas balançando ou vão acabar arrancando elas na mordida.
Vaan: Estou indo, Penelo.
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