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Versus1

49) Lua de Mel

ESTE POST POSSUI CONTEÚDO ADULTO E IMPRÓPRIO PARA MENORES DE IDADE. SE VOCÊ NÃO TEM 18 ANOS, POR FAVOR NÃO LEIA. Conduzi o barco até um ponto distante da praia. Desliguei o motor e após certificar-me de que estava tudo correto e seguro, fui até a cozinha. Peguei o champanhe que deixara gelando em um balde de gelo, duas taças e caminhei até o quarto. No caminho, passando pela sala de estar, liguei o aparelho de som onde já deixara os CDs que queria como nossa trilha sonora nesta noite, começando com os Noturnos de Chopin. Maise não estava lá. Deixei a bandeja em uma mesinha e enchi as duas taças. Ainda estava com a roupa do casamento e embora fosse de algodão claro, o dia estava quente. Estava ligando o ar condicionado quando ouvi um ruído às minhas costas. - Oh! Querida, você está deslumbrante! – Tive que limpar a garganta para conseguir produzir sons, de tão seca ficou ao vê-la em uma camisola pérola translúcida. Ela parecia um pouco acanhada, o que me divertiu, pois fora despudorada

48) Casamento em Etera

Eu mal reconhecia-me neste ser agitado e ansioso no qual me transformara. Lembrei de como era antes de conhecer Maise, a vida ordenada e pacata, com dias inalterados e noites silenciosas. Sim, sentia saudades daquela tranqüilidade, mas não, não voltaria para ela jamais. Nada, nem mesmo toda paz do universo, faria sentido sem Maise. Era o mesmo que perguntar a uma mãe cansada das noites sem dormir por causa das cólicas do filho, se gostaria de não tê-lo tido. Agora entendia que era aquele sentimento, o amor, que movia montanhas, muito mais do que a fé e eu antes era apenas um tolo ingênuo que se acreditava sábio. O amor por uma mulher me fazia ter mais fé do que toda razão anterior. Agora ela era minha esposa pela lei e pela igreja. Logo seria também pelos olhos da Deusa. Estávamos todos humanos, Elementais e Anjos na mata de Etera, aguardando o sinal da Fada Sacerdotisa para o início da cerimônia Wicca. Ela traçou um círculo no sentido horário usando uma espada cerimonial e após abenço

47) Casamento em Portal

- É hoje! – Despertei com o pensamento, coração disparado. Hoje era o dia de nosso casamento. Ao meu lado, Adriel sorriu e seu beijo tranqüilo aquietou-me um pouco. Logo lembrei tudo que tínhamos a fazer e pulei da cama, pedindo-lhe para apressar-se também. Estávamos na cabana, felizmente. Nossa casa (já considerava a de Adriel minha também) estava um caos, com montes de anjos que não dormiam nunca. A família dele era maravilhosa e fiquei feliz por aceitarem-me tão bem, uma vez que Adriel estava preso na Terra por minha culpa. Alguns conselheiros vieram também e passaram boa parte da noite em reunião, discutindo sobre o futuro do complexo e a busca de cura para Adriel. E ainda queriam fazer despedida de solteiro. Nem imagino como seria uma despedida de solteiro de anjos, mas também não quis arriscar a sorte e praticamente seqüestrei meu noivo para nossa última noite antes do casamento. Tana chegou, com aquele seu dom característico de saber quando acordávamos para logo invadir. Estava

46) Elros

Elros recebeu-nos de forma muito gentil na entrada do palácio. Ele era realmente bonito, com cabelos claros, quase brancos e olhos tão verdes quanto os de Adriel. O rosto e o corpo tinham uma ossatura agradável, suave e algo nele parecia um pouco melancólico. - “Também pudera, coitado, dois noivados infelizes.” – Ponderei, lembrando-me de ser cuidadosa ao tocar nestes assuntos. Passamos pela sala de jantar, com uma mesa imensa e vazia. - Prefiro usar esta sala apenas em eventos mais formais. Sinto-me oprimido aqui. Incomodam-se em almoçarmos na Pequena Copa? A Pequena Copa era uma sala de almoço íntima, próxima à de jantar, com uma mesa redonda de 6 lugares, agradavelmente decorada e com grandes janelas com vista para as árvores. - Absolutamente. – Eu disse. – Aqui está ótimo! Iniciamos o almoço falando sobre nosso casamento e a lua de mel. Não pude deixar de notar que a expressão de melancolia aprofundou-se e não me contive: - Você está triste, Elros? - É assim tão evidente? Perdoem-m

45) Noivado

Aquele mês passou muito rápido com os preparativos para o casamento e todas as cerimônias. Tana estava eufórica, absolutamente incontrolável e colocou todos os encantados para trabalhar. As fadas artesãs costuravam e bordavam sem parar, fazendo os vestidos das cerimônias e um enxoval completo para Maise e nossa casa. Tudo era tecido com a seda fabricada em Etera, tão pura e leve que enlouqueceria de desejo o estilista mais famoso. Minha casa estava sendo colocada de pernas para o ar com uma faxina rigorosa e novas disposições dos móveis. Era ali que moraríamos, embora tenhamos decidido manter a cabana como casa de hospedes e também para noites de nostalgia. Nunca poderíamos desfazer-nos daquele local que já abrigara o amor de Luna e Artur e agora o nosso. Antônio e Marta também adoraram a novidade e ele fez questão de oferecer a festa em sua casa. Acertamos a data com o cartório e com a igreja. Maise estava encantada com o charme bucólico da pequena capela de Portal e seus olhos ficava

44) Tradicional e conservador

- Você quer se casar comigo? Foi isto mesmo que você disse ou entendi errado? – Perguntei, de tão surpresa que fiquei. - Você ouviu direitinho, não fuja da pergunta. Aceita? - Sim, sim, sim, é lógico que sim! É o que mais quero na vida. Quando vamos nos casar? Que tal amanhã? - Ei, calma, mocinha. – Ele riu de minha empolgação. – Podemos ir ao cartório de Portal e ver qual o prazo mínimo. Que tal? - Antônio vai adorar a novidade. Podemos chamar ele e Marta para padrinhos, o que acha? - E Tana e Eliah? – Adriel propôs. - Tana pode usar sua aparência humana, mas Eliah? Aliás, e todos os encantados? Como faremos com humanos e encantados juntos? - É verdade. – Ele ficou pensativo e tentei visualizar a igreja com todos os convidados. Imaginei o choque dos aldeões ao ver os pequeninos. - Não vai dar certo. – Eu disse chateada. - Podemos fazer duas cerimônias. Casamento civil para os humanos em Portal e o religioso com os encantados, em Etera. - Os humanos vão estranhar se não tiver casamento

43) Namorando

Maise demorou a acordar. Fiz meu ritual diurno e quando voltei Tana estava na entrada, junto com vários guardas gnomos. Mandei todos embora. Aquele dia era nosso e eu cuidaria dela. Disseram que tinham ordens de Elros para não perder Maise de vista por nenhum momento e recusaram-se a ir. Concordei que ficassem desde que não visse nenhum deles e sumiram nas árvores. Tana também não queria ir, mas enviei-a para casa pedindo que fizesse uma comidinha bem gostosa para nosso almoço e que ficasse por lá até chegarmos. Desde que voltei Maise e eu praticamente não conseguimos ficar a sós e estava cansado de ver este monte de pessoas à nossa volta. Entrei e ela continuava dormindo. Preparei um café da manhã especial esperando que o cheiro do café acordasse-a e como isto não aconteceu, deitei ao seu lado. Não queria acordá-la e ao mesmo tempo estava ansioso por isto. Ela abriu os olhos quando toquei sua face com as costas da mão. - Oi – Disse, antes de dar-lhe um pequeno beijo nos lábios. - Oi –