Uma amiga, Cris, deu-me recentemente um livrinho chamado Antígona, escrito por Sóflocles, um grego que viveu em aproximadamente 420 antes de Cristo.
Este livro faz parte de uma trilogia sobre a mitologia grega e descreve a vida do Rei Édipo e aqueles com os quais conviveu. A estória de Édipo virou mito e complexo na psicanálise e se tornou conhecida popularmente através da novela Mandala da Globo (aquela em que Vera Fisher e Felipe Camargo viveram um amor proibido de mãe e filho e também se apaixonaram na vida real).
Na Mitologia, Jocasta e o Rei Édipo tiveram 4 filhos, 2 homens e 2 mulheres, sendo Antígona uma delas. Quando Édipo é deposto pelos seus 2 filhos, Antígona é a única que acompanha o antigo Rei ao exílio e somente após sua morte retorna a Tebas onde encontra seus dois irmãos brigando pelo trono. Em um duelo ambos morrem e o tio de Antígona, Creonte, assume o trono.
É neste ponto que se inicia o livro Antígona.
O primeiro decreto de Creonte concede enterro e honras fúnebres a um dos irmãos e proibe a qualquer pessoa de enterrar ou prantear ou cumprir os ritos no caso do outro irmão, a quem considera traidor. A pena pela desobediência é a morte imediata.
Antígona o cobre com pó em um enterro simbólico enquanto o prantea. Descoberta no ato, não nega e diz que obedece à uma lei mais antiga e maior do que a lei dos homens: a lei divina. E que por isto não se considera culpada.
Creonte a condena à morte, mas sendo seu filho o noivo de Antígona e enfrentando sua revolta e também um crescente murmúrio da população à favor da jovem, muda a pena para encarceramento em uma câmara até sua morte.
Assim feito, uma série de previsões assustadoras convencem o tirano Creonte da insensatez de seus atos e decide enterrar ele mesmo o morto e libertar Antígona antes que seja tarde, mas já o é: ao abrirem a câmara a encontram e a seu filho mortos. A rainha ao saber da morte do filho, suicida-se também.
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O que me pegou nesta estorinha foi a coragem de Antígona, pois penso que sou feita deste mesmo material. Que por amor ou por um ideal, se estivesse convicta de ser o correto, faria qualquer coisa, ainda que o preço fosse a morte.
E você? Arriscaria sua vida por amor, por ideal, por dinheiro? :D
Gráfico do preço das ações da Square-Enix de 2008 a hoje. Fonte Em todos os lugares que leio as pessoas estão aturdidas e se perguntam: o que ela está pensando? O que ela está fazendo? Onde quer chegar? O que quer fazer? WTF!!! O que é isto? Ela tinha a melhor franquia de jRPGs, uma base sólida e ávida de fãs que apenas desejavam que fizesse o que sempre fez: excelentes jogos, com boas estórias, personagens carismáticos, mapas grandes para exploração, áreas secretas, lutas com chefes poderosos e um final coerente, no PS3 e/ou Xbox360. Ao invés disto, vimos toneladas de jogos para telinha (PSP/DS/Celulares), um MMO trágico e um único jogo (Final Fantasy XIII) para grandes consoles com um enredo picotado e confuso. Ainda assim vendeu bem e os fãs aguardaram pacientemente pelo que se anunciava ser o melhor de todos, Versus XIII. A maioria de nós aceitou quando Versus foi postergado e em seu lugar anunciaram a vinda de Final Fantasy XIII-2, porque queríamos a oportunidade de dar
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