Depois de enfrentar um trânsito horroroso de uma sexta-feira na cidade não tão maravilhosa em um momento desse, cheguei a Casa da Gávea, um teatro localizado no segundo andar de um casarão antigo, com uma sala de recepção pequena, mas estilosa, para assistir ao espetáculo A Fruta e a Casca. A sala da apresentação da peça era bem pequena, cabiam por volta de 50 pessoas, conferindo um ar intimista, onde as atrizes algumas vezes chegavam bem proxímo ao público.
A Fruta e a Casca é uma peça inspirada no clássico Dom Casmurro, de Machado de Assis, onde há o encontro de uma Capitu mais velha, interpretada por Helena Varvaki, com uma Capitu mais nova, Bianca Comparato.
Capitu, mulher madura, e Ezequiel, seu filho, foram abandonados na Suíça por Bentinho, devido suas suspeitas de traição da esposa e da própria paternidade do então rapaz.
Capitu em situação de desespero tem um grande encontro consigo, e passa a refletir sobre sua relação com o Bentinho antes e após o casamento; o amigo e suposto amante Escobar; sua transformação de menina para mulher; os sonhos da mocidade transformados em pó ao longo da vida; e os medos que todos temos guardados na alma, como o de ficar sozinho e da hora da morte.
A peça não dá uma resposta se Capitu traiu ou não Bentinho, aliás a personagem ainda diz: Se ele soubesse o que realmente aconteceu... e ainda propõe que seu diário seja entregue ao fundo de um lago para que os mistérios de sua alma não sejam revelados.
Destaco a interpretação de Helena Varvaki, que esta bem mais segura no papel que a global Bianca Comparato. A peça é muito interessante, e poderia render bem mais que a atual 1 hora de duração, que deixa a platéia querendo mais. Na platéia estava Ícaro Silva, o Rafa da Malhação.
Casa da Gávea
Horário: Sexta e sábado, 21h; domingo, 20h. Até 14 de dezembro
Ingresso: R$ 30,00
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E eu pensando que o enigma de Capitu finalmente seria desvendado! rs
Este post é do blog 1 Momento Só, da Minnie. O primeiro de nosso projeto de intercambio blogueiro. Copio aqui as notícias sobre roteiro cultural do Rio de Janeiro que ela postar e ela faz o mesmo com as minhas sobre São Paulo. Espero que o primeiro de muitos. Obrigada Minnie. :D
Gráfico do preço das ações da Square-Enix de 2008 a hoje. Fonte Em todos os lugares que leio as pessoas estão aturdidas e se perguntam: o que ela está pensando? O que ela está fazendo? Onde quer chegar? O que quer fazer? WTF!!! O que é isto? Ela tinha a melhor franquia de jRPGs, uma base sólida e ávida de fãs que apenas desejavam que fizesse o que sempre fez: excelentes jogos, com boas estórias, personagens carismáticos, mapas grandes para exploração, áreas secretas, lutas com chefes poderosos e um final coerente, no PS3 e/ou Xbox360. Ao invés disto, vimos toneladas de jogos para telinha (PSP/DS/Celulares), um MMO trágico e um único jogo (Final Fantasy XIII) para grandes consoles com um enredo picotado e confuso. Ainda assim vendeu bem e os fãs aguardaram pacientemente pelo que se anunciava ser o melhor de todos, Versus XIII. A maioria de nós aceitou quando Versus foi postergado e em seu lugar anunciaram a vinda de Final Fantasy XIII-2, porque queríamos a oportunidade de dar
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