Pular para o conteúdo principal

The Last Guardian, The Witcher 3 e Horizon Zero Dawn: em busca de um novo jogo.


Depois de jogar Final Fantasy XV, eu fiquei meio sem rumo. Tentei jogar:

- The Last Guardian, um jogo que acompanhei o desenvolvimento ao longo de toda sua conturbada história. Líndíssimo!!! Mas infelizmente tremendamente chato de jogar, entediante, monótono.

- The Witcher 3. Eu já tenho um histórico terrível de não me adaptar a rpgs ocidentais, mas fiz uma nova tentativa de tanto o povo do whatsapp falar deste jogo. Não passou de uma tentativa mesmo. Achei a trama muito violenta, não me conquistou. E aquela coisa de ficar lixeirando mato é um porre!

- Horizon Zero Dawn. A experiência com TW3 deveria ter sido suficiente para nunca mais chegar nem perto de outro rpg ocidental, mas minha vontade de jogar alguma coisa era tão grande e todo mundo enlouquecido com este jogo e comprei. O que achei?

O grande atrativo de Horizon é indubitavelmente o visual. Eles conseguiram uma paleta de cores que é inacreditavelmente belo. Mais do que belo, é deslumbrante! Quase vale jogar apenas para estar em um mundo tão bonito. The Last Guardian também é arrasadoramente bonito, de uma forma diferente, com uma atmosfera de sonho. Sinceramente não saberia dizer qual é mais belo.

Outra coisa que alegam ser um diferencial de Horizon são os mobs mecânicos e não seres vivos. Não vi grande diferença porque a aparência é animal, ou seja, são cavalos, girafas, aranhas, etc., só que mecânicos. Mas, ok. Tem lá sua graça.

Outro diferencial é a protagonista feminina e sem apelação sexual. Ela é bonita até, mas sua beleza não é o que importa e sim sua personalidade. Guerrilla Games tem todo meu respeito neste aspecto. Realmente fizeram uma protagonista que não me faz querer morrer de vergonha da minha espécie. Aloy tem uma personalidade tão vibrante e rica quanto a paleta de cores do jogo. No início do jogo a empresa força a barra, utilizando todo tipo de recurso para gerar empatia com a personagem. Começando com ela bebê, passando por sua infância e pré-adolescência até chegarmos aos seus 18 anos (acho que é isto), pegam pesado. Você tem que ter um coração de pedra para não sentir vontade de defender e ajudar Aloy. Mas, tirando esta apelação um pouco demasiada, o enredo é estupendo! Uma história criativa, ousada, diferente e riquíssima. Gostei demais!

Do mapa não posso falar muito, porque ainda não vi praticamente nada, apesar de saber que é imenso. Você tem que catar mato, mas felizmente é bem menos do que em TW3. Isto é essencial em Horizon, porque ela só recupera vida com estes matinhos (depois aprendi a criar poções com carne de animais selvagens, mas no começo dependia disto daí).

A câmera fixa e próxima demais é um problema durante os combates corpo a corpo.

A interface com o usuário é limitada ao básico do básico. Você tem as informações necessárias e nada mais do que isto. Acho que meio tendência do mundo isto. Você pode evoluir a personagem adquirindo skills. Pode optar por configurar melhor entre 3 perfis de personalidade: favorecendo o combate furtivo, o corpo a corpo ou as aquisições de cura e coleta ou um misto das 3, é bem livre.

É possível craftar e melhor tudo: roupas, armas, munições, poções e maletas. Tudo muito simples e intuitivo.

As armas, com exceção de uma lança inicial, são todas de tiro. Existem arcos de vários tipos, armadilhas, estilingues lançadores de bombas e outros que nem sei ainda para que servem.

O sistema de combate parece ser rico e divertido. Eu só não consegui me divertir, mas sei que muitos conseguem.

Então, este foi meu grande problema com o jogo. A falta de mira automática ou de poder centralizar o foco no alvo complica a vida de quem não é bom com mira, meu caso.

Eu poderia tentar jogar neste modo mais furtivo, mas sinceramente não curto este estilo de jogo. Poderia tentar aprender a jogar explorando todos os recursos, como as armadilhas, o slow motion (concentração), as bombas paralisantes ou congelantes, etc..., mas estou sem paciência.

Eu sei que tem toneladas de pessoas achando o sistema de combate o máximo. Ok. Eu não gostei. Simples assim.

Então, embora eu quisesse demais prosseguir na história da Aloy, não vou continuar por não ter me adaptado.

Não voltarei a jogar rpgs ocidentais por um bom tempo. Simplesmente não me cativam. Tem gente que gosta de amarelo e outros que gostam de vermelho. Eu gosto de rpgs japoneses. Fazer o quê?

Dia 4 de abril Persona 5 será lançado e é minha grande esperança.

Se tudo correr bem, estarei de volta em breve.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

(FF XV) Pós game: Keycatrice lvl 55, o primeiro calabouço ninguém esquece

(Antes de ler este post, talvez queira saber mais sobre calabouços .) Meu primeiro calabouço foi o Keycatrice porque resolvi fazer na ordem dos levels e esta é a mais baixa. Ela possui 3 salas de ramificação. Na primeira ramificação a porta correta é a da esquerda e nas outras duas é a do meio. Há um camp após a primeira ramificação. Os mobs deste calabouço são na maior parte aqueles pudins. Eles são chatinhos, mas não chegam a ser difíceis. Não existem pontos de translocação suspensa para recarregar o MP nos calabouços. Assim, leve bastante elixir. O boss, Lakhmu Flan, é um pudim preto imenso e como a sala é pequena a luta fica bastante confusa. Ele é vulnerável apenas à luz e resistente à todos os outros tipos de damage. Se tiver bastante potions, uma opção é usar Armas Reais. Ele dropa a arma Hypermagnum com ataque 388 para o Prompto. Por coincidência eu tinha encontrado uma ontem, próximo do local da luta com o Naglfar. Estes são os acessórios que peguei: Na p...

(FF XV) Dicas sobre o combate em Final Fantasy XV

Por André Anastácio. O combate de Final Fantasy XV é simples e bem intuitivo, mas isso não significa que não hajam vários aspectos mais sutis presentes. Quando tais aspectos são incorporados bem em sua gameplay, eles podem aumentar a sensação de estratégia e transformar o combate num verdadeiro show de acrobacias e dano. Nesse post eu irei apresentar os principais aspectos do combate para que você possa tirar o maior proveito possível das ferramentas disponibilizadas pelo jogo. Aspectos base do combate: Ataque (Blitz) - "Blitz" é como o jogo chama os combos automáticos feitos ao segurar o botão de ataque (● é o botão padrão). Cada arma possui uma sequência fixa de ataques e cada uma delas possui vantagens e desvantagens, criando um sistema bem situacional. Todas as armas executam Blitz, exceto as do tipo Machinery que simplesmente soltam um tiro por vez. Existem variações caso você execute Blitz enquanto segura o analógico de movimentação para qualquer uma das...

(FF XV) Capítulo 14: pausa com comidas que aumentam XP ganho, summons e armas reais

Quando eu saio está tudo diferente, escuro e cheio de demônios. Umbra está a minha espera e devo me encontrar com meus amigos no Hammerhead. Hum... Tá bom... Cadê o Regália?  Tá brincando que tenho que ir a pé? Quase 4 kms, sozinho, no escuro e com as duas superpotions que me sobraram da última luta??? Que aliás, já não são duas. Agora só tenho uma. Que situação!!! Mirem-se no meu exemplo e encham-se de superpotions antes de partirem para o 13 ou vão com o bolso cheio. Sem dinheiro e sem poções a vida começa a ficar bem miserável... :( Felizmente consigo uma carona e chego ao Hammerhead. Confesso que estava ansiosa. Quero ver os meninos, saber como estão. E a Cindy? Os meninos estão iguais, praticamente. Nada ou quase nada mudou. Esperava uma cena de uma longa conversa entre eles e nada. É ou não é uma oportunidade perdida ali? Eu achei. Procuro a Cindy. Não encontro. Não está no Hammerhead. Nada a fazer exceto partir para o encerramento. Não estou pronta, óbvio. Preciso...

(FF XV) Elemancy: Entendo a criação e a manipulação de magias em Final Fantasy XV

Por André Anastácio. Olá Pessoal! Estou de volta e dessa vez vou tentar explicar tudo sobre esse novo sistema de magias adotado em Final Fantasy XV. Preparem-se para um post bee em longo e com algumas partes um pouco complexas, então caso algo esteja confuso demais basta postar aí nos comentários e tentarei solucionar as dúvidas assim que possível. O novo sistema tem prós e contras e apesar de a princípio s er extremamente básico, é possível se aprofundar bem e perceber que existe espaço pra bastante customização e certa complexidade. Então vamos lá! Começando do básico: Os três tipos de magia Antes de mais nada, é importante entender quais são as três magias "base" que você terá acesso ao longo game. São elas: Fire (fogo) Lightning (raio) e Ice (gelo). Magias no mundo de Eos funcionam de maneira bem diferente do que estamos habituados em outros Final Fantasys. Desta vez, elas serão o efeito de misturas feitas por você utilizando a matéria retirada diretamente ...

(FF XV) Arma suprema: como obter os Chifres em Hélice para a quest do Cid e Arroz Mãe e Filho

- Vá para Velha Lestallum e pegue a quest Os últimos espiracórnios, lvl 29. - Vá para o ponto da caçada. - Salve antes de iniciar e se o item não cair, carregue o jogo e mate novamente até cair. - Entregue a hunt. - Entregue os chifres para o Cid. - Durma algumas vezes e o Cid vai telefonar e informar que sua arma está pronta, a Arma Suprema, com ataque de 364! Para ajudar a melhorar a taxa de drop do item: - Equipe o Noctis com a Dissecadora. Esta espada é boa para quebrar membros e o chifre em hélice resistente você só consegue quebrando os chifres dos espiracórnios. - Ative o nódulo Destruidor de Demônios na seção de Combates da Ascenção. Quebra partes com translocação ofensiva. - Coma o Arroz Mãe e Filho que aumenta em 50% a taxa de obtenção de itens. - Tenha a habilidade de sobrevivência do Gládio em 10, porque também aumenta a taxa de obtenção de itens melhores. Arroz Mãe e Filho A receita para o arroz Mãe e Filho  só pode ser obtida após a finalizaç...