Pular para o conteúdo principal

13) THE END


Hoje é o dia de meu casamento. Acordei chamando por Adriel, em mais um dos sonhos que me atormentam desde sua morte. Será que Elros está certo e com o casamento eles terminarão? Então porque estava sentindo-me assim, como se estivesse o traindo?

Porque esta tristeza e melancolia no dia em que deveria estar tão feliz?

Passei o trinco na porta do quarto. Daqui a pouco Tana e Niis entrariam e os preparativos começariam, mas antes queria alguns momentos a sós. Afastei o voil da cortina da janela e olhei para Etera.

O entorno do palácio estava enfeitado desde ontem. Tinham limpado os sinais da festa de posse de Elros e Gnom e preparavam agora a festa de casamento. Vi a algazarra de encantados indo e vindo atarefados, fazendo florir árvores e plantas, revivendo o gramado verde, iluminando as cores e mesmo em ocupações mais simples, como a instalação do altar, de cadeiras, da passarela por onde caminharia durante a cerimônia, panos e enfeites sendo afixados e tudo ganhava forma rapidamente.

Voltei o olhar para o quarto e fixei-o no vestido de noiva, próximo ao espelho. Bastou o desejo para que ele estivesse no corpo, meu cabelo arrumado, o rosto maquiado, como seria na hora. Agora que dominava a magia não precisava mais perder tempo com detalhes e ocupações como estas.

Observei-me no espelho. O vestido fora tecido sem costuras, por centenas de bichos da seda sob o comando das fadas estilistas. Minúsculos diamantes incrustados faziam com que brilhasse quando me movia. Era talvez o mais belo vestido de noiva que já existira.

A imagem que via era de uma rainha, uma mulher segura, independente e forte, como de fato tornara-me nestes anos em Etera, sem Adriel. Aprendera a tomar decisões, a assumir responsabilidades, a cuidar de meu povo, a arcar com o resultado de meus atos. Tudo isto estava refletido em minha imagem, desde os ombros aprumados até a cabeça levantada e ereta.

Senti orgulho de mim, naquele momento, lembrando os vários momentos difíceis que vivera e do quanto aprendi com cada dificuldade, cada instante em que tive que recuar e depois retornar por outro caminho. Se Adriel estivesse vivo hoje, tudo seria tão diferente. Nossa estória não teria tido aquele final. Eu não era mais uma menina indefesa e frágil. Hoje estaria ao seu lado, lutando com ele em igualdade e ele não precisaria jogar-se na frente de uma flecha para me defender.

Adriel...

Invoquei minha imagem em nosso casamento em Etera e olhei-me no passado através do espelho. Lá estavam meus olhos brilhantes e ingênuos, cheios de fé, alegria e confiança, sem jamais imaginar o que nos aguardava logo após.

Chorei pela jovem que fora, pelos meus sonhos mortos, pelo amor que tive que sufocar para sobreviver e pelas saudades que me envolveram como uma gigantesca e invisível mão. Senti a faca novamente remexendo-se em meu coração, como deixara de sentir a muito tempo e a sensação foi familiar e boa. Tirei a faca e deixei sangrar. A dor cobriu-me inteira e jogou-me ao chão pela intensidade. Respirar era difícil, mas consegui controlar aos poucos.

Percebi que estava mais viva com a dor do que sem ela. Errei em tentar esquecer Adriel, percebo agora. Ele era a parte mais bela do que sou e quando abafei a dor, desapareci também com meu melhor. Estava errada ainda agora, ao pensar que poderia casar com Elros sem o amar. Não apenas ele não merecia isto, como também eu não merecia e nem Adriel.

Por todos nós, por tudo que vivemos e significamos uns para os outros, devia ao menos ser honesta com relação a meus sentimentos.

Tirei o vestido e abri a porta. Tana e Niis entraram. Fiquei parada, olhando-os apenas, sabendo que estava despedindo-me.

- Menina, porque trancou a porta? Estamos atrasadas já. Vou trazer seu café da manhã. – Tana como sempre falava aos borbotões, mas parou ao observar minha imobilidade.

- Tana, peça a Elros para vir. Preciso falar com ele.

- Minha menina, é o que estou pensando? Tem certeza? – Ela compreendera, com sua formidável intuição.

- Tenho, Tana. Preciso ir, voltar para mim mesma. – Eu disse, já com os olhos úmidos. Sentiria tantas saudades dela. Querida e preciosa Tana! Agradeci em pensamentos todo o amor que me dedicou.

- Oh, querida! Esperava por isto. Nunca acreditei neste casamento, mesmo sabendo que sem ele você nos deixará. – Ela também chorava ao seu modo, com lágrimas invisíveis.

- Vá, Tana. Chame-o. – Não queria uma cena agora. Não antes de falar com Elros. E ela saiu.

- Niis, meu amiguinho.

- Maise, você vai embora? Não vai se casar? – Ele também compreendera, pelo nosso diálogo e seu pequeno rostinho era pura tristeza.

- Venha aqui, meu amor. – Ele veio e sentou-se em meus joelhos. Abracei-o por alguns momentos, sem nada dizer, esperando até que se acalmasse.

- Niis, eu preciso ir. Não posso casar. Não seria feliz. Seria um erro do qual todos nos arrependeríamos mais tarde. Você pode entender isto?

- Você vai voltar? Algum dia? – Perguntou após fazer um gesto afirmativo com a cabeça e controlar as lágrimas o suficiente para falar.

- Lógico que vou, meu amor. Aqui é também minha casa e o único lugar no mundo onde tenho uma família. Amo você como se fosse meu filho, você sabe, não sabe?

- Eu também te amo, Maise. Por favor, volte logo. Vou sentir muitas saudades. – Abraçou-me, enterrando sua cabeça em meu peito.

- Também sentirei, querido. Você tomará conta de Aza até minha volta? Precisa voar com ele sempre. – Ele prometeu, ficando mais feliz com esta ocupação.

Elros entrou e pedi que saísse, fechando a porta. Ele viu os vestígios de lágrimas em meu rosto e através de meu silêncio compreendeu.

- Não haverá casamento, não é?

- Não, Elros. Sinto muito, mesmo. Por favor, desculpe-me por ter deixado que isto chegasse a este ponto. Você não merece este momento, por tudo que já passou em sua vida e por tudo que fez por mim e por Etera, mas se prosseguisse seria ainda pior.

Ele sentou-se na cama e segurou a cabeça entre as mãos, desconsolado. Se eu pudesse fazer algo naquele momento!

- No fundo eu já sabia. Tive esperanças, mas acho que sempre soube. É Adriel, não é? Tem esperança de que esteja vivo e que se encontrem?

- Não e sim, Elros. É por mim, muito mais do que por ele. É o que preciso fazer para voltar a ser inteira. Para estar viva novamente, necessito que ele viva em mim. Ele e eu somos um e este tempo em que neguei isto fui apenas metade de mim, menos do que sou. Mas é também por Adriel. Não sei se está vivo e se nos encontraremos, mas enquanto existir a menor possibilidade de que isto aconteça, tenho que tentar. Entende?

- Sim. Infelizmente entendo e sei que tem razão. Não se preocupe. Vá. Cuidaremos de tudo por aqui e se um dia retornar...

- Eu vou voltar, Elros. Não vou sumir, não vou desaparecer. Prometo a você. Mas...

- Eu sei. Mesmo que volte, não será por mim, não é? Tudo bem. Agora que sou o Primeiro Ministro tem um bando de lindas elfas dispostas a consolar-me. Quem sabe uma delas não ajuda a curar meu coração partido? – Disse, piscando e tentando fazer graça, apesar da tristeza.

- Elros...

- Não diga mais nada, Maise. Vá. Você sabe que na Terra já se passaram 40 anos?

- Como assim? Não foram 4 anos?

- Não. Esqueceu-se de que o tempo em Etera corre de forma diferente e mais lento do que na Terra?

- Mas... Ficarei velha quando sair daqui?

- Você resgatou sua porção etérea agora e assim como todos nós seu corpo deve seguir o tempo de Etera e não da Terra. Não estou bem certo, uma vez que você é metade humana, mas se levar o medalhão no pescoço, nada ocorrerá. Apenas não o retire de seu pescoço enquanto não tiver certeza disto.

Olhamo-nos uma vez mais, sorrindo um ao outro e abraçamo-nos longamente e ele saiu.

Em um canto de meu armário guardava a roupa com que vim para cá. Calças jeans, camiseta, tênis, relógio. Foi esquisito vestir-me novamente com roupas humanas, mas sorri para a Maise mais familiar que apareceu no espelho.

Tana e Niis entraram. Abraçamo-nos os três, juntos. Prometi que mandaria mensagens e que retornaria em breve e minha mão acenava ainda quando desapareci do quarto para reaparecer em frente ao Portal.

Respirei fundo, usei o medalhão para abri-lo novamente, depois de quatro anos fechado e atravessei a abertura, entrando em Portal do Sol.

Senti-me um pouco tonta com a diferença da atmosfera.

- Como é pesado o ar! – Disse em voz alta, lutando para respirar. Assim que consegui estabilizar meus pulmões, olhei em volta. Estava próxima à casa de Adriel e caminhei até a entrada.

- “Escombros praticamente.” - Observei com tristeza o que o tempo fizera à casa que fora tão majestosa ao mesmo tempo em que desativava a barreira mágica.

Caminhei pelo que restava da casa e dos móveis, lembrando de cada momento que
vivêramos aqui. A cama do quarto de hóspedes onde deitou-me na primeira vez, depois de salvar-me da queda da árvore, a mesa onde fiz o jantar romântico. Revivi a sensação daquele primeiro e mágico beijo, de olhos fechados, ouvindo a música em minhas lembranças e acompanhando os passos sem perceber.

Abri os olhos marejados na varanda e desci à praia. Caminhei em direção à cabana, como fizemos tantas vezes, abraçados ou apenas segurando as mãos do outro.

- “Adriel, meu amor! Onde você está?” – Meu coração estava doendo, meus olhos já nem enxergavam direito e começava a duvidar ter feito a coisa certa ao sair de Etera.

Suportaria viver aqui fora sem Adriel?

Lembrei-me da primeira vez em que nos vimos, quando estava sentada à pedra dele e revi sua imagem naquele local, conforme me aproximava da pedra. Recordava-me tão fortemente que era quase como se pudesse vê-lo lá.

Estava delirando ou realmente ele estava lá? Uma pessoa estava mesmo sentada na pedra ou era minha imaginação?

Parei, incerta, com o coração batendo enlouquecido enquanto observava a silhueta ao longe.

- Adriel! – Gritei, enquanto voltava a caminhar em sua direção, cada vez mais rápido. Ele olhou em direção do som.

- Adriel! – Corria agora, com os braços já abertos. Era Adriel! – “Oh, meu Deus, obrigada, obrigada.” – Era só o que conseguia pensar.

- Maise! – Ouvi meu nome dito por ele, pela sua boca amada, enquanto levantava-se e corria também.

Encontramo-nos a meio caminho e abraçou-me levantando-me do chão, enquanto repetíamos o nome um do outro sem parar e nos olhávamos maravilhados.

- Adriel... – Eu ia perguntar alguma coisa, mas ele colocou o dedo em minha boca.

- Psiu. Não fale agora, pequena. – Então me beijou e finalmente estava em casa e em mim.

As lágrimas tornaram-se uma torrente a cobrir meu rosto, pelo alívio que senti por estar novamente com ele.

- Não chore, querida. – Ele beijava minhas lágrimas e todo meu rosto e eu chorava ainda mais com seu carinho.

- Estou feliz demais. Não posso conter.

- Beije-me. – Ele pediu.

Beijei-o de verdade agora, com a boca aberta, minha língua buscando a dele, com uma fome feroz. Ele correspondeu e deixamos que a imensidão das saudades que sentíamos circulasse por elas, ocupando-nos todos por dentro.

Não percebi quando caímos na areia macia, envolvida como estava com a gama de sentimentos que fluíam entre nós, quente e denso hálito.

O desejo de estar nele e senti-lo em mim era insuportável e tirei nossas roupas com mágica, sem poder aguardar mais e quando senti nossas peles uma contra a outra perdi o ar por alguns segundos e também quando tocou e beijou meus seios.

- Adriel, quero você! Agora! – Não poderia esperar mais um único segundo e deitei por cima dele, fazendo com que entrasse em mim, de uma só vez.

- Ah!!! – Soltei um suspiro, com os olhos fechados, sem acreditar que vivi estes anos sem esta sensação, sem o prazer de sentir-me completa, inteira.

Adriel e eu deixamo-nos conduzir pela poderosa onda que surgia de nossa união e que conduzia-nos a uma explosão, lançando-nos em mil direções e ainda assim coesos e unos em um só ser.

Ficamos largados nos braços um do outro por momentos até que voltássemos a Terra novamente.

- Adriel! – Exclamei ruborizada quando percebi que fizéramos amor na praia, à vista de qualquer um que passasse. Ele entendeu meu olhar para o entorno e riu, beijando-me ternamente.

- Sossegue. Ninguém mais vem a esta praia há anos. – Mesmo assim, vesti nossas roupas com mágica novamente, enquanto o olhava atentamente. Ele estava diferente.

- Suas asas! Não tem mais. Nem aquele brilho. Está diferente! É você e ao mesmo tempo não é. – Observava seu rosto. Eram poucos detalhes, mas percebia agora: o desenho da boca, sutilmente mais fina, do nariz, quase nada menor, o tom dos olhos, a cor dos cabelos.

- Querida, sou eu, não se preocupe. É uma longa estória. E você? Como não envelheceu?

- É uma longa estória.

Caímos ambos em risadas, felizes demais para preocuparmo-nos realmente com estes detalhes.

Mais tarde teríamos todo tempo do mundo para sabermos tudo o que ocorrera um com o outro. Agora queria apenas continuar a sentir a magia de sua presença ao meu lado. Olhei-o embevecida.

Adriel, meu eterno amor e eu estávamos juntos novamente após tanto tempo e eu sabia que agora seríamos felizes para sempre.


THE END


...


Trilogia do Anjo – 3° Livro: Adrien

Sinopse

Maise e Adrien casam-se novamente, reconstroem o complexo e com a ajuda dos Elementais, preparam-se para a batalha final contra os demônios e os Elfos Negros.

Ytzar e Eileen são derrotados, seus restos são queimados e suas cinzas espalhadas pelos quatro cantos da Terra, para que não retornem jamais. Os Elfos Negros que sobrevivem entregam-se e decidem viver em paz, após o perdão do casal. Os demônios são capturados e enviados para uma prisão especial.

O portal entre Etera e a Terra é aberto definitivamente. Elementais e humanos começam a viver em harmonia, embora limitado aos habitantes de Portal do Sol.

Maise continua Rainha de Etera, mas Elros e Gnom é que efetivamente comandam o reino, que aproveita as influências do mundo exterior para modernizar-se, sem perder o contato com a magia, que floresce. Elros casa-se com uma elfa linda e completamente apaixonada por ele. Tana muda-se para a casa de Adrien e Maise.

Aisha nasce após cinco anos, filha de um ex-anjo e uma Elemental, com poderes extraordinários e um futuro decisivo para a Terra. Tana, Niis e Aza vivem ao seu redor, protegendo-a, absolutamente cativados pela menina charmosa e mandona.

Adrien e Maise são felizes por toda a vida, até a morte, velhinhos já, com intervalo de poucos meses entre um e outro.

No mundo espiritual, Adrien revê toda sua família de Celes e Maise, sua avó e sua mãe.

Dos céus, dão um último olhar carinhoso para Aisha e todos os que ficaram na Terra e de mãos dadas, brilhantes e com suas asas de anjos, partem em direção à luz, desaparecendo.


THE END

...

Texto registrado no Literar.

Imagem daqui.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

(Detonado) God of War III - Passo a passo completo em Português - 4a. parte

E no fim só haverá o caos! O SUBMUNDO --------------------------------------------------------------------------- Juízes do Submundo --------------------------------------------------------------------------- Esvazie os baús para conseguir orbes vermelhos, siga em frente balançando entre os pontos de pegada até chegar em uma plataforma espaçosa. O terceiro olho da Górgona e a primeira melhoria de barra de vida podem ser encontrados para a esquerda, entre os dois baús. Retorne até o objeto brilhante no centro da plataforma e então siga para receber o primeiro teste dos 3 Juízes Infernais. Teste 1: O Condenado: Bastante simples esse teste. Elimine todos os inimigos que aparecerem e as almas perdidas. evite que aos mãozinhas peguem as almas para não ficarem mais fortes. Teste 2 : A Perdição: O minotauro escondido no meio da confusão, torna a luta mais preocupante, mas dois movimentos ajudam bastante contra ele: Baterring Ram e Hyperion Ram. Quando os inimigos normais encostarem...

Final Fantasy XIII: crítica, dicas e walkthrough (detonado, passo a passo)

PARA OS GAME LOVERS DA FRANQUIA FINAL FANTASY Dois anos de agonia sobrevivendo à base de míseros trailers, com remarcações sistemáticas da data de lançamento para isto??? A Square-Enix endoideceu? Terceirizaram o desenvolvimento do jogo para alguma empresa de fundo de quintal? Cadê nossa liberdade de ir e vir, de escolher o que fazer primeiro, de explorar o mundo? Onde estão os segredos, os tesouros ocultos, as mini quests, os bosses opcionais, as armas invencíveis? Inimigos aleatórios, mudanças de roupas, escolha do time, das habilidades, das armas? Nem pensar. E por falar em armas e acessórios, que vergonha! Francamente. E o upgrade das armas então? Meo Deus!!! Fala sério!!! O sistema de evolução dos caracteres? A tal da Crystalium System? Fenomenal... De ruim! Então você não pode escolher para onde ir (é sempre em frente), não pode voltar, não há recantos escondidos, não decide com quem joga e é conduzido ou induzido com relação á natureza de cada caracter. A sua esco...

FFXIII - Tirando o melhor de sua equipe

FFXIII é um jogo extremamente requintado e sutil. Matar trocentos bichos e ficar com o máximo de HP não garante nada a ninguém. XIII é uma engrenagem de pequenas peças que devem ser unidas e ajustadas à perfeição para tirar seu melhor: - Os personagens, cada um com características próprias e diferenciadas. - A equipe, consequência direta das diferenças entre cada personagem - As armas e acessórios escolhidos e, - Os paradigmas que exploram as habilidades de cada personagem. Pelos emails e comentários que tenho recebido, percebo que as habilidades e os paradigmas não foram totalmente compreendidos por muitos jogadores, o que não é nenhum absurdo porque eu que já tenho o troféu Master's Seal, de completo desenvolvimento de todos os personagens, descobri algumas coisas apenas recentemente e por isto decidi postar os pontos básicos sobre cada habilidade. Mesmo que algumas coisas sejam óbvias, tenho certeza de que descobrirão algo que ainda não sabiam. RAVAGER - Uso de magia....

(FF XV) Pós game: Keycatrice lvl 55, o primeiro calabouço ninguém esquece

(Antes de ler este post, talvez queira saber mais sobre calabouços .) Meu primeiro calabouço foi o Keycatrice porque resolvi fazer na ordem dos levels e esta é a mais baixa. Ela possui 3 salas de ramificação. Na primeira ramificação a porta correta é a da esquerda e nas outras duas é a do meio. Há um camp após a primeira ramificação. Os mobs deste calabouço são na maior parte aqueles pudins. Eles são chatinhos, mas não chegam a ser difíceis. Não existem pontos de translocação suspensa para recarregar o MP nos calabouços. Assim, leve bastante elixir. O boss, Lakhmu Flan, é um pudim preto imenso e como a sala é pequena a luta fica bastante confusa. Ele é vulnerável apenas à luz e resistente à todos os outros tipos de damage. Se tiver bastante potions, uma opção é usar Armas Reais. Ele dropa a arma Hypermagnum com ataque 388 para o Prompto. Por coincidência eu tinha encontrado uma ontem, próximo do local da luta com o Naglfar. Estes são os acessórios que peguei: Na p...

(FF XV) PESCA: todos os peixes, todas as iscas, todas as localizações

Eu não gostei de pescar. Falta de paciência. Ainda não consegui completar a primeira quest. Quando tiver concluído tudo eventualmente tentarei. Mas tem gente que está amando e só pescando, deixando quests, hunts e até história de lado. O Bruno Mühl gostou tanto que pescou todos os 100 peixes de Final Fantasy XV e como é gente boa, resolveu fazer o vídeo acima mostrando todos e para cada um a isca utilizada e a localização. Quem se interessar é só colocar o vídeo em velocidade reduzida ou ir pausando. Obrigada, Bruno e parabéns!!! Impressionante!!!