- Adriel! – Acordei gritando seu nome, quente e agitada. Sonhei com ele, mas foi confuso e lembrava-me mais da sensação. Uma esperança louca esgueirou-se por entre a faca e instalou-se ali dentro. - “Ele vive!” – Pensei, sentindo as batidas endoidecidas de meu coração e envolvida naquela certeza, quis sair correndo à sua procura. - O que foi, menina? Ouvi você gritar. Teve pesadelo? – Era Tana que entrava ainda com roupa de dormir. - Tana, ele está vivo! Sonhei com ele, pela primeira vez! Está vivo!!! Ó meu Deus, obrigada! – Juntei minhas mãos em um gesto de prece e agradecimento. - Como assim? O que sonhou? O que ele disse? Onde está? - Não sei, Tana. Não lembro o que sonhei. Apenas sei que foi com ele e acordei chamando-o e com esta certeza de que vive. - Menina... Sei que não se conforma e é bom que sonhe com ele, mas não se iluda. Vai sofrer mais. - Eu sinto, Tana. Dentro de mim. Não é uma ilusão. Adriel vive em algum lugar. - Bem, se estiver vivo virá a Etera, não é? Então vamos a