Imagem: A Leitora - Jean-Honoré Fragonard Sou viciada em leitura desde antes de aprender a ler. No auge de minha carreira de leitora ávida (vulgo rato de biblioteca) lia 500 páginas por noite sem qualquer dificuldade. Nos finais de semana a contagem era por número de livros. Viciozinho bacana que aumenta a cultura, o raciocínio, a inteligência, etc... etc... E faz um danado de um rombo no orçamento! Na juventude, incapaz de sustentar o vício e apavorada com a proximidade da síndrome de abstinência, os tremores, os delírios, as noites em claro com a mente confusa, confesso envergonhada que já "emprestei" um ou dois livros de bibliotecas. Lógico que este hábito além de pouco salutar era arriscado e acabei singrando para romancezinhos baratos e horrorosos (da série Júlia, Bianca, Sabrina) e algumas vezes em épocas realmente negras apelei para o consumo de bulas de farmácia, o que sempre alivia um pouco a necessidade. Assim sobrevivi até o surgimento da internet com trocentas opç