Hoje é dia de falarmos sobre Xenoblade Chronicles, o primeiro da série Xenoblade.
Lançado originalmente para Nintendo Wii em 2010, ele foi relançado em uma linda versão remasterizada para Nintendo Switch em 2020.
Alguns dias atrás tivemos aqui o resumo da História de Xenoblade 2 (é melhor começar por lá pra entender alguns conceitos importantes) e hoje vamos relembrar também a história do primeiro jogo.
Sem mais delongas, vamos lá!
Xenoblade Chronicles.
Em Xenoblade Chronicles conhecemos um mundo coberto inteiramente por um mar sem fim e nele há dois titãs, chamados Bionis e Mechonis.
Esses dois titãs duelaram durante muito tempo e, um dia, deram seu últimos ataque e ficaram congelados no tempo para sempre.
No mundo atual, Bionis é habitado por diversas formas de vida e Mechonis é habitado apenas por máquinas que são chamadas Mechons.
A história começa 1 ano antes dos eventos principais do game, onde presenciamos 3 homens: Dunban, Dickson e Mumkhar lutando em um campo de batalha contra dezenas de Mechons.
Dunban utiliza uma espada especial chamada Monado, a única arma conhecida capaz de ferir Mechons de forma eficaz e que, segundo a lenda, foi usada pelo próprio Bionis enquanto ele duelava com Mechonis.
Durante o combate, Mumkhar os trai e tenta escapar, mas acaba cercado por um grupo de Mechons e não o vimos mais. Duncan sacrifica um de seus braços para utilizar todo o poder da Monado e salvar a ele e Dickson.
1 ano depois conhecemos o protagonista, Shulk e seu melhor amigo, Reyn. Eles vivem em uma vila chamada Colônia 9 (que fica na panturrilha direita do titã Bionis), onde também vivem Dickson, Dunban e sua irmã mais nova Fiora.
Shulk auxilia em pesquisas que estudam a Monado, já que sua origem e poderes ainda são um grande mistério e, até o momento, apenas Dunban foi capaz de controlá-la em combate.
Um dia Reyn tenta manusear a Monado e perde o controle, acertando Fiora e nos ensinando que a Monado não causa ferimentos em nenhum tipo de vida biológica, apenas nas mecânicas.
Neste mesmo dia Shulk, Fiora e Reyn vão até uma estranha fábrica abandonada perto da Colônia para buscar cilindros de Ether. Enquanto estão lá, algo ativa o mecanismo de defesa da fábrica e poucos segundos depois centenas de Mechons surgem e atacam a Colônia.
Dunban reativa a Monado e salva Shulk e Reyn, que estão encurralados. Dunban está muito fraco e não consegue controlar a Monado por muito tempo, então Shulk a utiliza e imediatamente desbloqueia um novo poder dela onde ele é capaz de ter pequenos vislumbres do futuro, fazendo com que consigam derrotar grande parte dos Mechons.
Um Mechon diferente, com um rosto branco e linhas vermelhas ao longo do corpo, surge atacando o grupo e eles rapidamente aprendem que por algum motivo a Monado não consegue ferir este Mechon. Fiora tenta ajudá-los e Shulk recebe uma visão onde ela é morta pelo robô (que é chamado pelo grupo de Metal Face). Infelizmente Shulk não consegue reagir a tempo e a visão se concretiza, com Fiora morrendo e Metal Face fugindo pelos céus.
Shulk e Reyn decidem partir em busca do Metal Face para vingar Fiora, subindo em direção ao joelho de Bionis para um lugar chamado Sword Valley, onde supostamente existe uma base de Mechons.
Durante o caminho Shulk recebe uma visão onde um homem diz a ele que, se ele encontrar a verdadeira Monado, o futuro será dele. Logo em seguida ele tem uma segunda visão, onde Reyn é atacado e morto por um inseto gigante.
Pouco tempo depois eles são atacados pelo inseto da visão mas, no momento em que a visão se concretizaria, Shulk desbloqueia um novo poder da Monado e consegue colocar um escudo em Reyn, que o protege do ataque que seria fatal.
Chegando no Joelho do Titã, Shulk recebe a visão de uma criança sendo atacada por monstros próximo de um lago, mas eles conseguem salvar o rapaz, chamado Juju, e ele nos leva até sua mãe, Sharla. Ela explica que veio da Colônia 6 e os dois resolvem ajudá-la a voltar até lá para buscar seu noivo, chamado Gadolt. Antes deles partirem, Juju foge para tentar ajudar as pessoas da colônia e o grupo vai resgatá-lo, mas quando estão prestes a sair Shulk tem outra visão onde vê Juju e sua mãe sendo atacados e mortos por Mechons e o Metal Face.
Eles conseguem salvar Juju do primeiro ataque, mas um outro Mechon com rosto aparece e enfrenta o grupo. Novamente uma situação parecida acontece onde nem mesmo a Monado é capaz de ferir este Mechon e ele consegue capturar Juju e ir embora.
Sharla se junta definitivamente ao grupo e eles partem para a Colônia 6.
Ao chegar lá eles encontram o general Otharon, um antigo amigo de Sharla, ainda vivo e combatendo Mechons. Ele explica que o noivo de Sharla morreu durante um ataque e em seguida ele os leva até uma antiga mina onde os Mechons costumam manter os reféns capturados para encontrar Juju. No caminho, Shulk recebe uma visão onde vê Otharon caindo em um rio de Ether e morrendo.
Chegando no lugar eles são recebidos novamente pelo segundo Metal Face, o que capturou Juju, e ele se identifica como Xord. O grupo o enfrenta e Otharon consegue derrubar Xord em um rio de Ether e Reyn consegue salvar Otharon antes que ele caia. Enquanto eles estão saindo da Mina Xord retorna, ferido e quebrado, e então o grupo consegue derrotá-lo de vez.
Logo que saem da vila eles são atacados novamente pelo Metal Face que matou Fiora, mas Dunban e Dickson chegam para ajudar o grupo. Como nada consegue ferir o Metal Face, eles iriam perder a luta mas, por sorte, uma fera mítica chamada Telethia passa e ataca os Mechons fazendo com que eles fujam.
Shulk tem uma nova visão onde ele está diante de um homem gigante e momentos depois ele finalmente consegue ferir o Metal Face graças a um novo poder despertado pela Monado. Nessa visão, ele está perto de uma grande torre a qual Dickson identifica como sendo um lugar chamado Prision Island, que fica na cabeça de Bionis e é pra lá que o grupo vai.
Chegamos nas costas de Bionis e passamos por uma densa floresta. Enquanto estamos lá, Shulk recebe novamente a visão onde ele conversa com o gigante, que o chama de "O verdadeiro herdeiro da Monado". Nessa nova versão da visão ele também vê um Mechon prateado com rosto e consegue ferí-lo.
Explorando a floresta o grupo encontra uma garota desacordada e Shulk a reconhece por estar presente na visão que ele acabou de ter. Ele vai até uma cachoeira que está ali perto procurar cristais para que Sharla possa curar a garota e lá ele conhece um rapaz chamado Alvis. Quem já jogou Xenoblade Chronicles 2 imediatamente reconhece o colar de Alvis como sendo o Core Crystal de Logos, que desapareceu no segundo jogo. Leia mais sobre ele clicando aqui para ir até a postagem.
Eles são atacados por alguns filhotes de Telethia e Shulk percebe que não é capaz de prever os movimentos deles com a Monado, pois eles conseguem ler a sua mente.
Alvis então pega a Monado e não só consegue a controlar como também libera um novo poder, que faz com que Shulk desative as antenas dos Telethias e consiga derrotá-los. Depois da luta, ele diz a Shulk que a Monado é uma espada divina capaz de quebrar o próprio tecido da realidade e desaparece logo em seguida.
Voltando para o grupo, Sharla consegue despertar a garota, que se identifica como Melia Antiqua. Ela promete nos ajudar a chegar na cabeça de Bionis se a ajudarmos a sair da floresta, e então ela se junta ao grupo.
Passamos por uma vila de Nopons e Melia confessa que ela está em busca do "Telethia mãe", já que ele fugiu de sua terra natal e agora ela precisa matá-lo.
Um Nopon chamado Riki se junta a eles e o grupo consegue ajudar Melia a derrotar a fera.
Voltando ao vilarejo, o líder dos Nopons libera acesso ao grupo para o Mar Eryth.
No caminho pra lá, Shulk conta sua história para Melia e ela os leva até a capital imperial, Alcamoth, lar de uma raça de seres chamados High Entia, e explica que para entrar em Prision Island eles precisam da permissão do Imperador de lá.
Chegando em Alcamoth, descobrimos que Melia é filha filha do imperador atual, mas não é uma High Entia pura, já que sua mãe era humana. Além disso, os habitantes da cidade acreditam na lenda de que a Monado é uma arma divina que foi usada pelo próprio Bionis e eles contam que se um dia ela caísse em mãos de alguém com coração ruim, isso seria o fim dos High Entia. Por causa disso eles prendem Shulk e o grupo.
Alvis aparece na cidade e descobrimos que ele é o conselheiro do imperador, assim como portador de um dom que também permite a ele ver o futuro. Ele faz com o que Shulk e os outros sejam libertos e conversa com o imperador sobre a possibilidade do titã Bionis estar despertando.
Em uma conversa com seu irmão mais velho, Kallian, e alguns outros membros da corte, Melia descobre que ela foi a escolhida para ser a sucessora oficial do trono dos High Entia e para acelerar o processo de coroação, a imperatriz Yumea sugere que ela mostre seu valor participando do "Ritual da Tumba". Pouco depois descobrimos que esse é um plano dela para assassinar Melia e o grupo, por não concordar que uma mestiça deva ser quem vai substituir o imperador atual.
Melia vai até a tumba e passa no teste, sendo recebida em seguida por uma recriação de um de seus ancestrais. Ele explica que ela possivelmente será a última Imperatriz dos High Entia e possui a capacidade de livrar eles de uma maldição.
O grupo descobre que assassinos estão indo até a Tumba para matar Melia e conseguem ir até lá ajudá-la. Chegando lá ela está sendo atacada por uma High Entia chamada Tyrea e um Telethia, mas junto com Shulk e os outros Melia consegue derrotá-los.
Voltando para Alcamoth, o imperador conta para Shulk que seus antepassados diziam que um dia todo o fluxo de Ether do planeta começaria a sofrer alterações e isso significaria que Bionis está despertando. Os ataques frequentes de Mechons, o uso da Monado e as aparições de Telethias são indícios de que isso pode ser verdade e, caso o titã desperte, isso pode significar o fim de toda a vida que está em seu corpo. Ele então libera para o grupo a entrada em Prision Island, revelando que seus antepassados selaram alguma coisa lá, mas nem ele não sabe o que é.
Antes do grupo partir, a cidade é atacada por Mechons, que estão acompanhados pelo primeiro Metal Face e um novo Mechon com rosto e armadura prateada. Shulk recebe uma visão do Metal Face matando o Imperador em Prision Island e logo em seguida descobrimos que ele partiu sozinho em direção a ilha, então o grupo se reúne e vai até lá.
Na ilha, o imperador pronuncia um antigo encantamento de sua família e um selo é quebrado, revelando um homem gigante preso em correntes.
Ele se apresenta como Zanza e diz estar esperando há séculos pelo "verdadeiro herdeiro da Monado", Shulk. Ele diz ter usado a Monado no passado para derrotar Mechonis e que ela é capaz de controlar Ether, que é o princípio por trás de todas as formas de vida. Despertar completamente seus poderes pode dar a pessoa que a está manuseando poder praticamente infinito, sendo esse o motivo dos High Entia terem selado ele naquela ilha.
Zanza diz então que a Monado no momento está com seu poder limitado, sendo esse o motivo dela não conseguir ferir humanos e os Mechons com rosto. Ele pede para que Shulk o liberte para que ele quebre o selo da espada novamente e Shulk destrói suas correntes.
Quando ele está prestes a liberar o poder da Monado, Metal Face atira uma lança que o perfura e mata, logo antes de descer em um ataque que acaba matando o Imperador Sorean. Nos momentos finais de Zanza, ele se transforma em partículas que vão até Shulk, liberando o poder da Monado.
Shulk ataca Metal Face e consegue arrancar um de seus braços mas, quando estava prestes a destruí-lo, o Mechon prateado passa na frente e Shulk o atinge. Ao quebrar parte de sua armadura é revelado que quem está controlando o Mechon prateado é Fiora. Ela não parece reconhecer Shulk e foge logo em seguida junto com Metal Face.
O grupo retorna para Alcamoth e descobre que os Mechons foram vistos indo para uma de suas fortalezas em um local chamado Sword Valley, e seguem para lá na esperança de reencontrar Fiora.
Em uma cena, vemos Fiora tendo sua armadura Mechon sendo restaurada. Ela de fato não se lembra de Shulk e é chamada de Meyneth pelos seus companheiros, enquanto afirma que Zanza na verdade não morreu.
Shulk e o grupo desce pelas montanhas Valak, no braço de Bionis, para chegar até Sword Valley e no caminho Alvis os leva até uma antiga torre que Shulk julga ser familiar.
Alvis então explica que ali é onde Shulk foi encontrado quando criança, juntamente da Monado, que havia sido colocada e selada ali por seus antepassados e os High Entia.
Ele também explica como a Monado consegue dar essas visões aos seus portadores: Ether é o que compões praticamente todas as coisas presentes no mundo, incluindo os fluxos de passado, presente e futuro. A Monado é capaz romper esse fluxo e permite que seu portador altere o curso das coisas. Zanza tentou usar esse poder no passado para derrotar Mechonis, mas acabou falhando.
Continuando o caminho pela montanha, Fiora chega em seu Mechon prateado e diz a Shulk que precisa falar algo com ele, mas ela é interrompida por Metal Face que chega e a ataca. Ele ameaça matar Fiora novamente e, logo em seguida, sua armadura abre e revela que quem o controla é Mumkhar, o companheiro de Dunban e Dickson que os traiu no início do jogo.
Enquanto enfrentamos Mumkhar, um grupo de Mechons chega liderados por um Mechon dourado que se identifica como Egil, líder de Mechonis, e diz fazer parte de um grupo que liberta as pessoas da tirania de Bionis. Ele, Mumkhar e Meyneth (Fiora) vão embora e convidam o grupo para encontrá-los no titã Mechonis.
O grupo chega em Sword Valley e descobrem que os Mechons estão absorvendo o Ether de Bionis e suas formas de vida para usar como sua fonte de energia e produzir armas que destroem imeditamente qualquer tipo de vida biológica que elas tocam.
Eles encontram Mumkhar e o combatem novamente, só que dessa vez ele é derrotado de forma definitiva.
Adentrando na fortaleza Mechon, o grupo é cercado por Fiora (na verdade Meyneth, usando seu corpo) e Egil, que dispara uma onda do centro de Mechonis que anula os poderes da Monado. Meyneth aparenta reconhecer Shulk de alguma forma, mas Egil consegue controlar qualquer Mechon e a força a atacar o grupo. Ela então escuta a voz de Fiora dentro de si e consegue resistir ao comando de Egil, o atacando, restaurando o poder da Monado e destruindo a plataforma onde o grupo está, fazendo com todos caiam da espada no mar que fica entre os dois titãs.
Em Alcamoth, o irmão de Melia recebe a notícia de que a fortaleza foi destruída e o grupo aparentemente caiu no abismo. Dickson então os encoraja a aproveitar o momento e atacar Mechonis.
Shulk acorda em uma praia aos pés de Mechonis, perto do corpo de Meyneth. Ao acordá-la, ele descobre que ela voltou a ser Fiora, que conta a ele um pouco sobre sua transformação. Ela diz que logo depois do ataque de Mumkhar, tudo se apagou e quando ela acordou ela já estava em Mechonis tendo seu corpo transformado em máquina. Ela diz também que a partir dali ela estava consciente, mas havia perdido o controle sobre seu corpo e essa outra pessoa chamada Meyneth a estava controlando. Por fim, ela diz que apesar da circunstância ela não sentia que Meyneth era má e na verdade sente que deveria ajudá-la de alguma forma.
Pouco a pouco Shulk e Fiora se reúnem com o restante do grupo e descobrem um vilarejo habitado por uma raça chamada Machina, os habitantes originais de Mechonis e eles não demonstram nenhuma hostilidade pelo grupo. Eles revelam ser os habitantes originais de Mechonis, e os criadores das armas que chamamos de Mechons. Uma das líderes dessa aldeia, chamada Linada, se oferece para fazer reparos no corpo de Fiora que está apresentando defeitos desde a queda. Nós então somos levados ao chefe da vila, chamado Miqol, que nos revela ser o pai de Egil. Ele pede ao grupo que atenda a um pedido especial dele: Que matemos Egil.
Em Bionis, vemos que Kallian está unindo líderes de várias raças para organizar um ataque em Mechonis.
De volta a Mechonis, Miqol conta que está vivo desde a época em que os dois titãs estavam vivos. Ele também revela que Bionis quase destruiu toda a vida em Mechonis, mas foi impedido por Meyneth, criadora de Mechonis, que lutou por eles até que os dois titãs se acertaram com um ataque final e adormeceram desde então.
Sobre Egil, ele explica que seu filho jurou vingança pelo estrago provocado por Bionis e pretende acabar com todas as vidas inocentes que estão por lá.
Enquanto isso, Linada explica que o corpo de Fiora está adaptado para funcionar dentro de um dos Mechons com rosto e até a forma com que seu sangue circula em seu corpo foi alterado para isso.
Dickson chega até o vilarejo e descobrimos que ele já possui contato com os Machinas há muito tempo, trocando informações com eles mas mantendo suas existências em segredo por receio de que alguém descobrisse e atacasse os habitantes da vila.
O grupo entra no titã Mechonis para tentar encontrar Egil e percebem que ele é completamente diferente de Bionis por dentro. Eles são atacados por um novo Mechon com rosto e durante o combate descobrimos que ele é Gadolt, o noivo desaparecido de Sharla, que agora está transformado em Mechon e sob o total controle de Egil. Em um ataque final Gadolt provoca uma grande explosão, mas o grupo é salvo graças aos poderes de Meyneth, que ainda habita o mesmo corpo que Fiora.
Em seguida encontramos Vanea, irmã de Egil, e ela nos explica como funciona os Mechons com face. Durante a luta inicial entre Bionis e Mechonis, Egil aprendeu que a Monado não era capaz de ferir nenhum ser biológico de Bionis, já que todos os habitantes do titã possuem o mesmo sangue de Zanza (o criador da espada). Egil então desenvolveu um plano para criar Mechons que tinham formas de vida de Bionis integrados em seus corpos, sendo esse o motivo de inicialmente a Monado não conseguir ferir os Mechons com Face, até o dia em que Zanza resolveu "ajudar" Shulk removendo essa restrição da arma.
O grupo chega na capital de Mechonis, Agniratha e encontramos um torre que registrou a verdadeira história da batalha entre Bionis e Mechonis.
Quando os dois titãs surgiram no mundo, Meyneth também apareceu como sendo a alma de Mechonis.
Ela criou as primeiras formas de vida existentes ali e as chamou de Machinas, e eles prosperaram e se desenvolveram muito tecnologicamente.
De forma semelhante, Zanza era a alma de Bionis e fez com que vida biológica também surgisse e evoluísse por lá. As duas formas de vida existiam em harmonia, até que um dia Bionis atacou Mechonis com uma espada de luz e um exército de Telethias, matando centenas de Machinas no processo.
Meyneth tentou defender Mechonis e os dois titãs duelaram durante muito tempo, até que um dia acertaram um ataque tão poderoso um no outro que acabou com o restante de suas energias.
Os habitantes de Bionis aproveitaram a oportunidade para selar Zanza, já Meyneth ficou muito enfraquecida depois do combate. Ela alertou as Machinas que sobreviveram que Bionis não havia sido destruído e que um dia Zanza conseguiria se libertar. Logo em seguida ela entrou em um estado de hibernação, se recuperando e preparando para o dia em que Zanza retornasse. Quando Fiora foi capturada, Vanea a escolheu para ser o receptáculo da alma de Meyneth justamente por ela ser próxima de Shulk (o herdeiro da Monado) na esperança de que a forte relação entre os dois impedisse que a história da guerra se repetisse.
Avançando em busca de Egil, o grupo encontra novamente com Gadolt e dessa vez Meyneth consegue quebrar definitivamente o controle de Egil sobre ele e o libertar. Ele comenta que enquanto estava conectado com Egil pode perceber que ele está cego por causa do seu desejo de vingança contra Bionis.
Na junção entre os dois titãs, vemos o exército de Bionis avançando pela espada para atacar Mechonis com todos os seus recursos. Alvis então percebe que Mechonis pode estar despertando e resolve ir até o grupo para evitar que estejam lá quando isso acontecer.
O grupo finalmente encontra Egil e ele explica que o motivo dele ordenar Mechons para atacar pessoas de Bionis não é pela raiva das pessoas em si, mas sim devido ao fato de que todos os seres vivos de Bionis servirem como fonte de energia pro titã, para que um dia ele possa despertar novamente renovado de suas forças.
Enfrentamos e derrotamos Egil, mas ele decide se entregar para funcionar como a nova alma de Mechonis e consegue despertá-lo novamente. A capital onde o grupo está começa a se destruir com os movimentos do titã e Gadolt se sacrifica para garantir que Sharla e o grupo consigam escapar de volta para o vilarejo dos Machinas.
Shulk e os outros precisam voltar para dentro de Mechonis para encontrar Egil em seu núcleo e destruí-lo antes que ele consigo destruir Bionis, e Dickson se junta a eles. No caminho, Shulk comenta que desde que eles chegaram em Mechonis ele parou de receber as visões da Monado, mas de alguma forma ele ainda sente quando algumas coisas estão prestes a acontecer. Ele também comenta ter ouvido Egil o chamar de Zanza durante o último combate.
Chegando em Mechonis nós encontramos Egil e o derrotamos, mas Shulk decide parar antes de executar o golpe final por perceber que ele e Egil estão lutando pela mesma causa: vingança. Ao tentar interromper o ciclo, Shulk escuta uma estranha voz em sua cabeça o encorajando a matar Egil, mas consegue se controlar.
Egil então explica um novo fato sobre o início da guerra entre os dois titãs:
Antes da guerra, ele tinha um amigo de Bionis chamado Arglas, que foi quem um dia encontrou a Monado. Ao tocá-la, esse amigo foi possuído por Zanza e forçado a atacar Mechonis, dando início a luta que causou tantas mortes e destruição.
Shulk e Egil estão prestes a fazer as pazes, quando Dickson atira em Shulk, aparentemente o matando.
Ele então revela ser, na verdade, um dos discípulos de Zanza e atirou em Shulk para que seu mestre pudesse finalmente retornar.
Zanza se separa do corpo de Shulk e explica que após a grande guerra do passado, os High Entia selaram seu corpo em prision Island e sua alma, A Monado, na torre das montanhas Valak. Um grupo de exploradores um dia encontrou a espada e libertaram Zanza, o que provocou a morte de todos eles, inclusive de Shulk que era apenas uma criança na época. Zanza então inseriu energia o suficiente no corpo de Shulk para que ele crescesse e amadurecesse o suficiente enquanto Zanza recuperava suas forças dentro dele, sendo esse o motivo de Shulk conseguir controlar a Monado tão bem.
Zanza confirma o funcionamento de Bionis: Todas as formas de vida em que existem lá servem apenas par alimentá-lo com suas energias. Ele criou tudo pensando também na possibilidade de que um dia poderia querer usar seus poderes para acabar com toda a vida e recriá-la de acordo com suas vontades. Em um ato desesperado, Egil tenta atacá-lo mas não consegue e é derrotado por Zanza em seguida.
Meyneth então enfrenta Zanza usando sua própria Monado. Ela sai do corpo de Fiora, mas é derrotada e infelizmente isso acaba permitindo que Zanza roube sua Monado também.
Zanza retorna para Bionis e o grupo tenta fugir de Mechonis, que está caindo aos pedaços nesse momento. No caminho eles são interrompidos por Dickson, que os ataca com um exército de Telethias.
O grupo é salvo pelo irmão de Melia e seu exército, mas a sua general, Lorithia, revela também ser um dos antigos discípulos de Zanza. Ela começa a emitir partículas com alta concentração de Ether na direção de seus companheiros High Entia e eles se transformam em Telethia. Dickson confirma que quando Zanza criou os High Entia ele colocou um gene em seus corpos que faz com que se tornem um Telethia no fim de suas vidas. Ele os criou para que policiassem Bionis e acabassem com qualquer forma de vida que atrapalhasse seus planos. Felizmente, Melia é uma mistura entre High Entia e Humanos e não é afetada pela transformação.
Kallian começa a se transformar, mas usa seu corpo semi transformado em Telethia para causar uma grande explosão de Ether e atacar Lorithia, permitindo que o grupo escape.
Fiora e o grupo leva o corpo de Shulk para o acampamento dos Machinas e tentam revivê-lo. Durante sua estadia lá, Dickson os encontra com seu exército de Telethias e os ataca novamente.
Em uma nova cena, vemos o espírito de Shulk vagando no espaço e questionando o fato de que ele na verdade não existe já faz anos.
Alvis aparece e explica que Zanza e Meyneth precisam usar um ser que eles criaram para usar como receptáculo. Esse é o motivo primário deles terem construído esse mundo onde as pessoas nascem e morrem sob seu controle já que assim eles poderiam manipular o destino do mundo sempre que necessário. As pessoas que foram escolhidas como receptáculo de Zanza e Meyneth (Shulk e Fiora) estão fugindo desse controle e esse é o principal motivo de Zanza estar tão desesperado para destruir Shulk e todo o mundo no momento. Meyneth aceitou esse fato e deixou o futuro nas mãos dos seres habitantes de Bionis e Mechonis, mas Zanza se considera o deus primário e não quer deixar que isso aconteça.
Alvis então diz a Shulk que ele precisa decidir agora se irá seguir o caminho pré determinado por Zanza ou se prefere criar um novo caminho para ele e seus companheiros.
Enquanto o grupo é atacado por Telethias, Shulk finalmente desperta usando uma nova Monado e os ajuda. Ele também está de alguma forma tendo acesso aos poderes de ver o futuro.
Agora reunidos, eles parte para o interior de Bionis em busca de Zanza, onde descobrimos que Lorithia não só está viva como conseguiu controlar o Telethia que Kallian se transformou, se fundindo a ele. Nós derrotamos a fera definitivamente e Melia tem uma visão onde seu irmão explica que o motivo de seu pai ter misturado o sangue dos High Entia com humanos foi justamente para criar uma nova geração que estivesse livre da maldição dos Telethia.
O grupo parte então para Prision Island, onde enfrentamos Dickson e o derrotamos de uma vez por todas.
Após derrotá-lo, o grupo é teletransportado para o espaço onde a voz de Alvis diz a Shulk que esse é o momento onde ele deverá fazer sua escolha.
Zanza nos encontra e revela que agora que possui as duas Monados ele não precisa mais de Bionis para se sustentar. Ele também conta que todas as formas de vida que criou não passavam de células que alimentavam ele, o deus de toda aquela criação. Arrependido por ter criado formas de vida que atrapalharam seus planos, ele agora está decidido a acabar com toda a vida para sempre.
Shulk e Fiora combinam novamente seus poderes para vencer o destino que aquele deus criou para eles e, quando o fazem, uma terceira Monado surge para Shulk e faz com que ele enfim consiga derrotar Zanza de uma vez por todas.
Após o combate, Alvis aparece e explica para Shulk a verdadeira origem do mundo:
Em um outro universo um homem chamado Klaus ativou um dispositivo com uma imensa quantidade de energia com a intenção de explorar novos mundos (entendemos mais sobre isso em Xenoblade Chronicles 2, clique aqui para ler nosso resumo). Ao ativar o dispositivo o mundo onde eles vivem foi criado e esse homem, juntamente com outra cientista que estava junto dele no momento, foram transportados para esse mundo e se tornaram seus Deuses: Zanza e Meyneth.
Por se sentirem solitários, eles começaram a criar suas primeiras formas de vida, sendo esse o momento onde Meyneth criou Mechonis e Zanza criou Bionis e começaram a povoar o corpo dos titãs. Com o passar do tempo essas formas de vida foram não só se reproduzindo, como também evoluindo e vivendo de maneira pacífica entre si.
Na medida em que os anos avançaram, Zanza percebeu que as pessoas não só estavam se tornando independente dele, mas também o estavam esquecendo. Por isso ele criou um plano onde pudesse destruir e reconstruir a civilização sempre que quisesse com a ajuda dos Telethia.
Alvis então explica que ele na verdade é o administrador de um dos computadores que foi usado no experimento feito por Zanza, o que explica o motivo dele ter tanto poder e controle sob os elementos daquele mundo. Ao jogar Xenoblade Chronicles 2, sabemos que ele é Logos, um dos Core Crystals mestres que podem usar a energia do condutor.
Ele diz a Shulk que naquele ponto o mundo dele está estagnado e pergunta a ele qual tipo de futuro ele deseja, já que ele é o novo deus desse mundo.
Shulk então decide que o futuro deve pertencer as pessoas e deseja a Alvis um mundo sem deuses, e seu desejo é realizado.
Em uma cena final, vemos humanos, Machinas, Nopons e High Entias vivendo em paz.
Shulk e o grupo está feliz e Fiora agora possui um novo corpo.
E assim concluímos essa maluca (porém excelente) história de Xenoblade Chronicles 1.
Espero ter conseguido listar todas as informações necessárias para um bom entendimento do 3 nesses dois posts de resumo de história, já que pelo que estamos vendo ele promete ter uma história igualmente densa e complexa.
Um abraço e até a próxima!
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