Logo no início do capítulo há uma cena de lembranças de Taion, quando seu jeito estrategista é contestado e bulinado pelos outros que preferem a força bruta e alegavam que tinham que matar logo porque o relógio de flamas estava com nível baixo. Taion insiste que eles tem poucos dados disponíveis e que é arriscado, mas pressionado ele acaba concordando com a decisão do grupo e dá seu aval quando solicitado pelo comandante, que confia em sua opinião e por Nimue, sua amiga.
Na invasão programada percebem que caíram em uma emboscada armada por Keves. Fogem, mas Nimue decide ficar para trás para dar oportunidade para que Taion viva até seu Homecoming. Ela lhe dá sua bússola, da qual era inseparável e parte para a luta. Ele e dois outros conseguem então fugir, pulando no rio.Corte para uma conversa entre os Moebius onde discutem o fracasso de K. Eles dizem que o plano era bom, mas não contavam com a névoa. Outro diz que é tudo por causa da sensação da pele. Que você só pode ver o que está à frente, porque seus olhos estão na frente apenas e que foi por causa disto que K perdeu. Outro alega que quando você consegue ouvir e sentir tudo, os sons, o ar, o respirar, você não precisa de olhos. A mulher alega que mesmo com tudo isto ele perdeu e voltou com o rabo entre as pernas. Pergunta se está se esquecendo disto. Acho que é o Moebius da luta anterior. Eles meio que começam uma pequena discussão até que uma mulher interfere pedindo para ser a próxima a lutar com os Ouroboros que deverá ocorrer na Colônia Lambda, do Comandante Isurd, que parece ser fonte de incômodo para o Moebius a qual fala. Ela diz que todos se divertirão, com certeza. Todos concordam que ela vá.
Caminhos para City |
Conversando com o capitão de Ethel ouvimos falar pela primeira em Cammuravi, um comandante de Agnus com cabelos de fogo que parece ser o melhor comandante de todos. E é rival de Ethel, além de lhe ter infringido uma derrota que a desceu do rankink Silver.
A equipe se reúne com Ethel para discutir os próximos passos. Eles discutem os caminhos para a City. E entre as alternativas descobrem que a ida pelo Sul é a mais segura, o que Taion afirmara logo no início, quando a equipe se reuniu pela primeira vez e foi questionado. Além de todos os perigos do caminho e da demora para chegar lá, que eles preveem serem de 2 meses, ela os adverte de que já esteve sobrevoando a região e que não há nada lá, apenas vazio. Mais tarde Mio está preocupada com o pouco tempo que lhe resta e do tempo que necessitam para chegar até a cidade.
Na cantina Mio é ofendida por um soldado que teve vários amigos mortos pelos Agnianos. Quando a equipe conversam ela propõe que eles ajudem as pessoas como puderem, de uma forma a reparar o mal que já foi feito. Após recolher informações espalhadas e também de ajudar a colônia, eles recebem uma nova quest, chamada de "No want of Courage" (Não falta coragem), que é uma quest dos Heróis e não da história. No meio do caminho também topamos com outra quest de Heróis: The Kind Right Hand.
Falo melhor sobre eles no resumo de meu jogo quanto ao capítulo 3, mas resumidamente, assim como Ethel se junta com o grupo durante o desenrolar destes eventos, outros heróis irão fazer o mesmo, em quests intricadas que normalmente envolvem a libertação de uma Colônia. Não resumirei estes eventos aqui, mas faremos um post especial sobre estas quests.
Nesta quest, Valdi se junta ao grupo e liberamos a colônia 30 após derrotar o Consul Q. Valdi nos ensina como escalar pelas trepadeiras das paredes.
Ficar velho é assim? |
Eclipse
No caminho a equipe passa por alguns animais grandes e com a pele enrugada. Noah comenta que nunca tinha prestado atenção ao fato de que os animais são diferentes deles, que os animais nascem pequenos, crescem e envelhecem enquanto eles vivem apenas 10 anos e mais ou menos com o mesmo corpo. Nunca são crianças ou velhos.
N está no cinema, assistindo a cena dos dois e comenta que o entendimento leva à esperança. O que no devido tempo se transforma em desespero. E que o significado do estase é conduzido cada vez mais profundamente dentro.
Z comenta que é um momento no tempo, uma sublime experiência. E que este momento brilha sobre tudo o mais. Outro Moebius comenta que é por isto que isto é tão trabalhoso. Z diz que eles irão aprender, cedo ou tarde. Eles irão aprender quão inestimável isso era, quão grosseiramente insubstituível. Finaliza dizendo que o "Eclipse" se aproxima. E seus olhos se tornam vermelhos com o símbolo do infinito.
Saffronias
A equipe passa por uma árvore com folhas em tons de terra, muito bonita. Taion se aproxima e relembra de quando Nimue lhe mostrou uma foto de uma destas árvores e disse que era seu sonho retornar aquele lugar.
Consul J mostra a cena para o comandante Isurd e confirma que aqueles são seus alvos e lhe pergunta se ele irá se encarregar disto. Conforme Isurd questiona se não deveriam antes conversar com eles, J faz com que seus olhos fiquem vermelhos e então muda de ideia, dizendo-lhe para esquecer. Ele começa a brilhar de uma forma diferente e pede para Isurd dar-lhe todos seus sentimentos mais profundos. Então o brilho aumenta progressivamente até o que parece uma explosão de luz.
Os personagens chegam a um território devastado com corpos de Kevianos e destroços de alguma batalha anterior. Eles acham que não é recente, que os corpos parecem fossilizados. Conforme se separam para buscar por coisas úteis, Eunie se aproxima de um corpo e vê sua etiqueta de cachorro. (É como aquelas placas de identificação que os soldados levam em correntes no pescoço. No jogo chamam de Dog Tags, o que é bem ofensivo).
Lembranças do passado
Eunie lê as informações contidas na tag e é seu próprio nome. Ela se recorda de estar no local, lutando, com as roupas pretas quando um Mobius surgiu e matou todo o exército e destruiu todas as máquinas. Apenas ela escapou viva, vendo tudo. Ao final ele a percebe e chega perto, aproximando do olho dela não sei se uma espada ou um dedo com unha muito comprida. Ela fica em choque com a lembrança, tremendo e ofegando. Consegue disfarçar e vai em ajuda aos demais.
Eles percebem que os destroços são de uma equipe com relógio de flamas dourado. O que eles apenas tinham ouvido falar mas nunca visto. Eles estranham uma equipe tão forte ter terminado desta forma. Eles também percebem que não há corpos ou robôs agnianos, o que significa que a destruição não foi por conta destes.
No acampamento ela relembra melhor como tudo aconteceu, de como viu o Moebius muito próximo a ela, observando-a sem pressa, enquanto aproximava o objeto cortante em direção a seu olho direito. Ela desperta da lembrança ofegante e com as mãos tremendo. Taion aproxima-se oferecendo-lhe uma xícara de café e depois menciona que ficou grato por a ajudar. Ela pergunta se ele percebeu e ele confirma, dizendo que também tem tremores de ansiedade.
O grupo decide continuar o caminho através de alguns tuneis, esperando escapar dos Moebius e de sua perseguição com o uso de comandantes de colônias.
Continuando o caminho são emboscados em uma armadilha feita com fumaça, sendo atacados por trás conforme não consegue ver os atacantes. Taion pensa que ali perto pode haver água e que esta seria uma solução para eles. Todos concordam e disparam atrás de água, enfrentando vários oponentes até encontrarem um rio onde se jogam e são levados pela correnteza até terra firme e limpa de fumaça. Na saída da água são emboscados por vários Levnis de Agnus. Ao topo de uma delas está Isurd, o ex-comandante de Taion quando Nimue faleceu. Seu olho está vermelho, indicando que está sob controle de Moebius.
Ele diz que preparou a armadilha recriando as mesmas condições do dia em que ela faleceu, imaginando que Taion tomaria as mesmas decisões. Então criou a armadilha com fumaça, tal como foram atacados naquele dia, e depois a saída pela água. É um tipo de vingança contra Taion, para o humilhar perante seus amigos, para fazê-lo fracassar e lembrá-lo de que Nimue morreu por sua péssima decisão como estrategista. Para levá-lo ao desespero e quebrar seu coração. Para roubar o que lhe é mais precioso.
A equipe luta com Isurd e nesta luta as formas alternativas de Interlink aparecem pela primeira vez (com Mio, Taion ou Sena sendo os controladores) e o derrotam. Quando ele finalmente é derrotado, desaparece e em seu lugar aparece o Consul J, que tinha assumido sua forma.
Ele pergunta se eles algum dia já sentiram tanto carinho que os fizeram tremer. Noah reconhece a voz. O Consul diz que faz muito tempo. Que eles já se esqueceram dele. E que ele sente saudades. E que está emocionado. Então tira o capacete e se revela sendo Joron, o amigo de infância de Noah, Eunie e Lanz que morrera soterrado em pedras há vários anos. Diz que está a ponto de chorar.
Lanz pergunta se ele é o Joran deles. Se estava vivo. Joran responde que claro que não. Que ele realmente morreu naquele dia. Evidentemente. E que é por isto que pode estar ali agora. Que podem o chamar de J e que ele é um orgulhoso membro dos Moebius. Que os Moebius deram lhe este inacreditável poder. Que ele pode pegar memórias de pessoas e remodelá-los em seus próprios marionetes de lama. Ele então começa a matar todos os soldados Agnianos, demonstrando que todos eram de lama a despeito de parecerem estar vivos e manifestarem medo da morte ao sentirem que seriam os próximos.
Ele diz que os corpos podem ser de lama, mas que suas mentes eram a coisa real. Mas que sem corações, eles diziam muito rapidamente o que lhes passava pela mente. E que para ser honesto, estes ninguéns estavam abaixo dele. Diz que Noah, Eunie e Lanz fazem bons marionetes. Conjectura quais palavras profundas e claras seus lábios frios diriam (antes de morrer, na mesma situação que soldados que matava agora?). Ele queria tanto ouvir... E pergunta porque ele tiveram que se tornar Ouroboros (como se isto tivesse atrapalhado seus planos).
A equipe está aturdida. Eles o questionam sobre sua mudança de personalidade, pois ele jamais fora assim.
Ele diz que eles não sabem nada sobre ele. Que ele não precisa mais esconder seu verdadeiro eu. Que ele pode finalmente ser ele e que se tornar Moebius foi a melhor coisa que poderia ter lhe acontecido. Que ele desejaria que ele pudessem sentir a mesma alegria, a mesma absoluta exaltação que sente. Após ser derrotado pergunta se a equipe pode sentir uma boa amostra de sua exaltação.
Lanz está indignado e diz que se recusa a acreditar que o Consul J é Joran,
que ele não é o Joran deles. Que era bom e nobre, sempre preocupado em ajudar os outros, inclusive tendo morrido para salvar Lanz. Há uma lembrança deste momento, então Joran diz que no momento de sua morte se elevou acima deles, miseráveis tolos, por ter salvo suas inúteis e triviais vidas. Que foi indescritível! E desaparece.
A equipe chega até a Colônia Lambda onde encontram todos, incluindo Isurd, desacordados. Quando este desperta não se recorda de nada. E pergunta se disse ou fez algo ofensivo. Taion nega. Ele compreende mesmo assim e devolve a bussola de Nimue para ele, dizendo que é ele quem tem que carregar, mesmo que sinta culpa. Eles libertam a colônia.
Na cerimônia de envio dos vários soldados mortos no combate, Taion questiona o que aconteceria com suas almas após a morte. Que eles sempre tocam a flauta acreditando que suas almas vão para algum lugar, mas onde seria este lugar? No palácio da Rainha, sugere Eunie. Em outro momento, Noah e Lanz também questionam a situação, do que estaria realmente ocorrendo, do que são suas vidas. Lanz está chateado e se afasta. Eunie se aproxima e tenta apaziguar as coisas com os dois. Enquanto conversam ela diz que não deseja desaparecer. Ele concorda.Em uma tela, dois Moebius assistem ao final de uma batalha em que um Kevniano mata um Agniano. Uma mulher o mata enraivecida, dizendo que o soldado tinha apenas 2 meses até a cerimônia e que ele o matou. Em seguida alguém dispara e a mata. Ela cai ao lado do soldado amigo, Seguy e lhe pede perdão antes de morrer. Eles zombam da mulher, repetindo suas palavras em tom de desprezo.
Ele pergunta: "Perdão pelo quê? Por que ela está se desculpando? Humanos..." Ela responde que são uns peões inúteis. Ele pergunta se então ele ganhou. E há um close no jogo acima da mesa em que estão.
Um pouco distantes na sala, mostrando que é o mesmo cinema, Z e N observam ambos e Z comenta que é nauseante. N questiona se não há nada mais ali além daqueles prazeres vulgares. Z responde afirmando que entende porque ele sente daquela forma. Mas que ele não sente a extravagância. N pergunta o que ele quer dizer. Z explica que prazeres e tristezas, encontros e despedidas, suas raízes são as mesmas. E que a tolerância da existência está no coração de tudo.
N pergunta se Z deseja que ele brinque com eles. Z responde que ele descobrirá que não há nada melhor do que a extravagância, o luxo neste mundo e que tudo são peças de um único pensamento. E que o fato de N estar lá é prova definitiva. Que N não precisava entender, que ele pode simplesmente continuar como ele é. Que isto é suficiente.
Fim do capítulo 3.
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