Pular para o conteúdo principal

Garotas gamers mostram que videogame não é coisa só de menino

Meninas só gostam de moda, maquiagem e coisas cor-de-rosa, certo? 

Erradíssimo. Lugar de mulher também é na frente dos consoles e computadores! As “garotas gamers”, como são chamadas as apaixonadas por jogos, têm marcado cada vez mais presença no universo masculino, deixando os marmanjos de queixo caído com suas habilidades.

As mulheres já representam uma parcela significativa do mercado de games, e não parece muito distante o dia em que elas serão a maioria. De acordo com a ESA (Associação de Software de Entretenimento, em inglês) 42% dos jogadores dos Estados Unidos eram mulheres, segundo dados de 2011. E no Brasil, os números são parecidos. A Newzoo, empresa internacional de pesquisa de mercado voltada para a indústria de jogos, divulgou que, no mesmo ano, dos 35 milhões de brasileiros usuários de games digitais, a fatia feminina correspondia a 45% do total.
Yasmyn Guimarães (Foto: Arquivo Pessoal)Yasmyn Guimarães (Foto: Arquivo Pessoal)
Yasmyn Guimarães, de 19 anos, estudante da Universidade Federal Fluminense, é apaixonada por games como FIFA, Call of Duty e Resident Evil, e o gosto por jogos vem desde muito pequena. Na primeira carta que escreveu para o Papai Noel, Yasmyn já pedia um videogame de presente. Para a jornalista Bruna Torres, de 26 anos, o início da paixão por games também foi na infância, por incentivo dos primos que já eram viciados. Mas a gamer confessa que também adorava brincar de Barbie.
Já Viviane Werneck, de 29 anos, foi uma criança diferente. Não via graça em bonecas. Assim, no seu 7º aniversário, seu pai resolveu lhe dar um presente inesperado, um Atari 2600. A ideia inovadora deu muito certo, uma vez que depois disso a garota não parou mais de jogar, chegando até a organizar campeonatos de videogame na rua onde morava. “Era divertidíssimo! Quem ganhava passava a semana tomando sorvete de graça à custa dos perdedores”, lembra a jornalista.
Mas, infelizmente, ainda há preconceito com as garotas gamers, sobretudo na infância. Bruna sofreu maior rejeição por parte das próprias amigas, que achavam videogame coisa de menino e diziam que ela não deveria gostar disso. Algumas crianças também implicaram com Yasmyn, dizendo para ela brincar de casinha em vez de jogar.
Viviane, pelo contrário, não sofreu preconceito algum. Inclusive, a gamer disse ter sido uma espécie de atração turística da sua rua quando pequena pelo fato de jogar muito bem. “Sempre alguém me perguntava ‘Oi, você é aquela menina que também joga videogame?’. E se um mal amado me dizia que menina não sabia jogar, eu logo o detonava numa partidinha”.
Bruna Torres (Foto: Arquivo Pessoal)Bruna Torres (Foto: Arquivo Pessoal)
Quando perguntadas se já passaram por situações curiosas com o fato de serem “feras” nos jogos, as meninas foram unânimes: sim, e várias vezes! Viviane Werneck até já perdeu um namorado porque ela sempre o vencia nos jogos, especialmente nas disputas de Need for Speed: Underground.  
Com Bruna, um dos casos aconteceu durante partidas de Battlefield Bad Company 2. “Um garoto do time oposto ficou zombando de mim; dizia que não existia mulher gamer, que eu deveria fingir só para ganhar popularidade”, e ela acabou matando-o em todas as partidas do jogo. Outro momento interessante aconteceu enquanto ela jogava Tekken com uns amigos e venceu de um garoto viciado, que nunca perdia.
Yasmyn (Foto: Arquivo Pessoal)Yasmyn Guimarães (Foto: Arquivo Pessoal)
As mulheres não se atraem apenas pelos games “bonitinhos”, como Angry Birds e The Sims. Os jogos ditos “de macho”, ao contrário do que alguns podem achar, também caíram no gosto feminino. Games de luta, de futebol, de ação... As jogadoras não têm frescura e encaram todos os gêneros.
E se alguém ainda acredita que as mulheres são o sexo frágil, as gamers podem provar o contrário apenas com um joystick nas mãos.Yasmyn, por exemplo, já venceu diversos meninos que a subestimaram. “O bom é que isso vem mudando e os garotos estão vendo que as meninas podem jogar tão bem, ou melhor, que eles”, pondera.
A entrada massiva das mulheres no mundo dos jogos trouxe uma consequência significativa. Segundo a pesquisa da ESA, 48% dos compradores mais frequentes de jogo são do sexo feminino, comprovando que elas se tornaram parte importante do mercado. Viviane Werneck, sem dúvida, está dentro dessa porcentagem. A jornalista diz gastar mais com games do que com roupa. “Quase 70% da fatura do meu cartão de crédito são com jogos, edições de colecionador, action figures e acessórios”, confessa. 
Viviane Werneck (Foto: Arquivo Pessoal)Viviane Werneck (Foto: Arquivo Pessoal)
Viviane avaliou a entrada da mulher no mundo dos games. Para a jornalista, essa realidade é natural, visto que a indústria eletrônica quer vender, “e qual o ser que mais compra coisas no mundo? A mulher, é claro. Bingo! A receita do sucesso”. Além disso, Viviane ainda adicionou a isso o número crescente de mulheres interessadas em tecnologia. Assim ela explica o atual exército de consumidoras dos gadget. “Tolos foram os que pensaram que o videogame ficaria eternamente segregado ao domínio masculino”.

Bruna Torres concorda que a inserção feminina aconteceu de forma natural com a evolução e a consequente popularização das tecnologias. “Não houve uma entrada forçada da mulher nesse mundo, aconteceu de forma natural, assim como os carros, que no início eram direcionados aos homens, mas hoje é um produto para as massas”.

A presença feminina no universo dos games tem se tornado cada vez mais comum. Então já está mais do que na hora de se libertar de preconceitos e aceitar as garotas gamers exatamente como elas são. E se você ainda sofre com isso, aos risos, Viviane dá a dica. “O carinha lá está te enchendo o saco no multiplayer dizendo que você não joga nada? Dê um headshot nele, passe por cima do corpo virtual do troll e siga em frente. Simples assim”.

Fonte

Opinião: Ainda bem que existe as mulheres gamers, pois é muito ruim namorar uma garota que não goste de gamers, parabéns as garotas por embelezar o mundo dos games e também este blog.



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

FFXIII - Capítulo 11 - Taejin Towers

Antes de entrar na Taejin Towers, há um save. Depois será atacado por um daqueles pássaros gigantes e enfrentará lobos em novo formato, mais resistente, mas um por vez. Depois da adrenalina das lutas de Sulyya, é um anti-climax lutar com este lobinho. lol Uma l'Cie Stone propõe a missão 20, opcional, mas importante de ser feita por dois motivos: desbloqueia a leitura do alfabeto de Pulse e transforma-se em Teleporte depois. A marca está pertinho, na entrada da torre e não é difícil. Primeiro piso - Ground Tier No térreo estão 3 Summons Samurais empedrados. Aparentemente são amigos e inimigos dos fal'Cie e vão ajudar a equipe porque a torre está infestada de inimigos. A cada um dos 7 andares darão missões que terão que ser cumpridas para ganhar acesso a novo level. São as 21 a 26 que, completas, rendem o título de Monumental Ally. Pegue as 3 esferas do térreo antes de entrar no elevador e ir para o segundo piso. Segundo piso - Second Tier Aceite a primeira missão ...

FFXIII - Como usar os materiais e sintetizadores para upar armas e acessórios

Já tive algumas consultas sobre o tema e hoje, à pedido do Marcony, faço este post. Primeiro é importante entender a diferença entre upar e sintetizar. UPAGEM: Quando você upa uma arma ou acessório, apenas vai aumentar seu level em força ou magia ou qualquer que seja seu atributo, mas continuará sendo a mesma arma ou acessório. Todos tem um level máximo à partir do qual não é mais possível upar. As armas e acessórios que já foram upados ao último level ganham uma estrelinha ao lado de seu nome. SINTETIZAÇÃO: é a mudança de forma da arma ou acessório que já foi upado até o máximo level e que pode ser transformado(a) em outro(a) arma ou acessório com a ajuda de materiais apropriados. Este novo equipamento então poderá ser novamente upado até seu máximo level, ganhando nova estrela. Todas as armas podem ser sintetizadas 2 (duas) vezes, sendo que todas as armas possuem 3 formas totais. Em cada forma ela terá um nome diferente e leveis sempre mais altos. Para os acessórios não exis...

FFXIII - Final grandioso

Cheguei ao final da estória agora. Emocionada ainda. Chorei até... Não pretendia acabar hoje, mas não pensei que seria assim. Ainda mais com fases crescentes em tempo de execução. Demorei dez dias no Capítulo 11. Fui para a fase 12, Eden e é muita adrenalina, luta após luta, sem fim, praticamente sem pausas. Mata não sei quantos monstros, atualiza a Crystalium, upa armas, salva e começam outras lutas. Os monstros são cada vez mais fortes, a experiência e os prêmios também e fui indo, indo, sem conseguir parar, empolgada com as lutas, com o visual espetacular, com a agilidade dos acontecimentos, com o ritmo que se impunha e arrastava-me como um vendaval. Quando vi, estava já na última fase, em Orphan Cradle. Ia parar? Não, lógico que não. Depois de tantas lutas, exausta, pensei: - "Agora só tem o chefão. Vou dar uma olhadinha e amanhã termino." kkkkk E fui e fui e fui. Chega uma hora em que é luta atrás de luta e no intervalo não dá nem para usar itens, quan...

FFXIII - Missões 53 e 54 - Pontas soltas no jogo

As irmãs Nix e Stiria do summon Shiva de Snow Depois de concluir o círculo de l'Cie Stones de Archylte, vi que estava faltando só estas no meio e resolvi fechar as pontas, antes de voltar ao círculo e ver se houve alguma mudança com o Titan. Missão 53 - Zirnitra - Concluida l'Cie: Mah'Habara - Asylum from Light Mark: Yachas - Pass of Paddra Prêmio: Blaze Ring (Mais um Zirnitra. Este está acompanhado de quatro Alraune, umas plantinhas venenosas. Como já enfrentei este pássaro 2 ou 3 vezes, sem problemas. A missão é chatérrima! A pedra está na área opcional de Mah'Habara, com entrada pulando por cima do Átomo, lá no final. Entrei pela stone de Mah'Habara e fui caminhando e tentando desviar do monte de inimigos pelo caminho e quando não dava tinha que lutar. Depois volta tudo, vai para o teleporte de Paddraedran Archaeopolis e mesma coisa: segue o caminho com inimigos. A estas alturas fazer isto é um pé!!!) Missão 54 - Gigantuar l'Cie: Archylte - Norther...

FFXIII - Pegando as Genji Gloves das Missões 62 e 63

Missão 62: Raktavija l'Cie Stone: Archylte Steppe - Eastern Tors Mark: Archylte Steppe - Central Expanse Missão 63: Adamantortoise l'Cie Stone: Sulyya Springs - Subterranean Lake Mark: Archylte Steppe - Eastern Tors Que baba!!! Se soubesse já tinha feito estas duas. O Raktavija já derrotei na missão 47. É um Vatala com mais vida - 2.062.000 - aquele chato da barreira. Imune a Death. Usei os buff/debuff e depois rav/rav/rav alternado com rav/sen/med para chegar ao stagger e cair a barreira. Dura pouco. É atacar com tudo quando está sem a barreira e depois fazer cair novamente. Os ataques dele são muito fortes e tem que ter atenção com med, mas é só. O Adamantortoise já matei um monte. Com o Death da Vanille não tem como errar.  Vou pegar estas duas Genji e já volto. :DDD ATUALIZAÇÃO 1: 1 - Retifiquei. Não eram missões 61 e 62 e sim estas, 62 e 63. A 61 dá um Royal Armlet. Bem que estranhei o Juggernaut guardando algo tão raro. 2 - O Adamantortoi...