Pular para o conteúdo principal

Confronto de demos: Metal Gear Rising: Revengeance

O Digital Foundry coloca as amostras Xbox 360 e PS3 em teste.


Cancelado pela Konami e depois ressuscitado pelo talento do Platinum Games, Metal Gear Rising: Revengeance é um título que certamente vai gerar controvérsia. Para uma série que vende milhões construída em redor do aspeto furtivo, a visão Platinum presta apenas uma breve honra à herança da série, focando-se antes no que a equipa faz melhor: ação fenomenal e a roçar o insano. A demo jogável - já disponível - permite-te julgar se Hideo Kojima fez a escolha certa com esta nova abordagem ao título.


Pouco foi visto da versão original antes do misterioso cancelamento, mas baseado na apresentação da E3 2010 na conferência Microsoft, dois aspetos destacam-se. Primeiro, o facto de o jogo operar a 60FPS fixos no que parecia ser um PC - pouco surpreendente tendo em conta que Metal Gear Solid 4 saltava esporadicamente entre os 20 e 30FPS a qualquer momento (o próprio Kojima mais tarde confirmou que a velha versão do jogo estava mesmo nos 30FPS).

O segundo elemento foi a inclusão do modo "Zan-Datsu" - que dá ao jogador a capacidade de virtualmente cortar em pedaços qualquer objeto no jogo. Em muitos pedaços. Na altura, pensamos que o motor de jogo poderia ter dificuldades com a pura quantidade de geometria gerada dinamicamente se esta funcionalidade não fosse corretamente gerida.

O código da demo que jogamos na Xbox 360 e PlayStation 3 mostra que ambos estes elementos foram expertamente geridos pelo melhor das nossas expetativas. O Platinum Games tem experiência anterior na procura dos 60FPS, tendo estado muito bem para os sustentar na sua versão 360 de Bayonetta, e isso recompensa aqui: a equipa manteve os personagens com alta contagem de polígonos e designs lindos, com apenas os óbvios contras de um esquema de iluminação ligeiramente achatado e alguns problemas menores de LOD-popping. Detalhe ambiental é relativamente alto e algum trabalho adorável de efeitos compensa a iluminação muda.


Análise de performance à demo de Metal Gear Rising: Revengeance. O que separa as duas é a implementação de v-sync na PS3, enquanto a 360 tem tear quando o rácio de fotogramas desce abaixo de 60FPS.


A implementação de Zan-Datsu também é boa: existem claras limitações sobre o que pode ser cortado e até que medida, mas a execução é tão focada em objetivos de jogo específicos que as contra-partidas não são tão aparentes: para quê continuar a laminar um adversário em pequenas e insignificantes pedaços quando podes agarrar a sua unidade de energia cibernética e recarregar-te? Será que ficamos chateados pelo facto de cenários inconsequente apenas poder ser fatiado algumas vezes antes de desaparecer para o nada?

Apesar de acreditarmos que a demo que jogamos já tem algum tempo - e talvez não representativa por completo do código final - dá-nos algum sabor da qualidade do trabalho de conversão. Fãs do Platinum Games podem-se lembrar que o estúdio reassumiu controlo do seu destino PS3, após presenciar uma chocante e pobre conversão do seu clássico Xbox360 Bayonetta, estando já o espantoso Vanquish, que tinha os seus encantos em ambas as plataformas, quando colocado na balança provavelmente um toque mais refinado na PlayStation 3.

Certamente, existem paralelos de uma perspetiva tecnológica com o ainda brilhante robo-shooter. Principalmente na implementação de v-sync: resumindo o jogo PS3 tem e o jogo 360 não. Rising na consola Microsoft tem tear sempre que o motor baixa do seu alvo de 60FPS, e como podem ver na análise de performance mais em baixo, isso ocorre com frequência. Ao longo dos anos gostamos de pensar que desenvolvemos muita sensibilidade a este efeito, mas esta é definitivamente uma situação na qual a fria, dura, precisão matemática da análise não é refletida pela percepção humana - apenas em casos de efeitos pesados de preencher o ecrã é que é óbvio e mesmo assim manifesta-se como um tipo de "teia" verticalmente descendente. Também apostamos a favor da 360 no comando de uma pequena vantagem no rácio de fotogramas em cenários lado a lado, baseado no que aprendemos da tecnologia Platinum em Vanquish - apesar de não termos muito em termos de material fonte na demo.


A PS3 tem um tamanho muito maior que a da 360, apesar de conteúdo de jogo idêntico. A diferença deve-se à qualidade das codificações de vídeo: a PS3 é quase pristina enquanto a Xbox 360 é suave e com falta de detalhe.


Outras mudanças são mínimas - leves ajustes nos LODs, que visualmente surgem do nada, particularmente consoante de aproximas de pontos principais ambientais e especialmente nas sombras. Estes são diferidos por via de um offset de quatro amostras na 360, enquanto na PS3 existe um PCF (percentage closer filtering) por equipamento que lhes dá um aresta ligeiramente mais dura. Parece haver alguma variação menor nalguns efeitos gráficos menores, mas nada que adicione ou retir à apresentação geral.

Na verdade, o maior ponto diferenciador entre as duas versões está na qualidade das cinemáticas. A demo PS3 tem mais de 3GB, enquanto na 360 tem apenas 1.8GB. A diferença parece dever-se quase certamente às sequências de vídeo - são de qualidade razoavelmente suficiente na consola Microsoft, mas não exageramos quando dizemos que são quase inteiramente pristinas na PS3 - tudo devido à presença do disco Blu-ray na versão final, que oferece ao Platinum muito mais espaço, permitindo codificações de vídeo de maior qualidade. Em termos da demo, esse aumento na qualidade significa que vais demorar mais tempo para terminar a transferência antes de jogares.

Mas independente da plataforma, a espera vale a pena. Deve haver suficiente AND Metal Gear aqui para satisfazer os puristas em termos de história e design, mas poucos podem discutir com a pura qualidade da experiência de jogo - apesar de Rising se parecer e sentir como um jogo de consola de topo, a resposta a 60Hz coloca-o destaca-o. Combinado com a abordagem unicamente Japonesa à mistura áudio-visual, a demo de Metal Gear Rising: Revengeance é imperdível - um começo perfeito antes do prato principal chegar a 22 de Fevereiro.

Este artigo foi produzido antes da chegada da demo à PSN e Xbox Live, usando as versões incluídas em Zone of the Enders HD Collection. Na altura da escrita podemos confirmar que a transferência Xbox 360 é igual ao código lançado anteriormente.

Fonte

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

FFXIII - Estratégia para derrotar o Adamantoise

Adamantoise, 5.343.000 de vida principal e mais quatro pernas, cada uma com 356.200 Descobri esta dica no walktrough que estou seguindo. Parece que o Adamantoise e o Adamantortoise são suscetíveis à Death. • Use a Vanille como SAB, tendo Death habilitado no crystarium. • Equipe-a com o Marlboro Wand (evolução da Belladonna) • Acessório com auto-haste e o que mais tiver que aumente magia, boost • Barra de TP cheia • Use um MED e um SEN • Chame Hecatoncheir • Ative o modo Gestalt (triângulo + Y) • Cast Death repetidamente. Pode demorar um pouco para Death pegar, mas... quando pegar... :DDD Experiência: 40.000 CP Drop normal: Platinum Ingot (15.000 gil) Drop raro: Trapezohedron (2.000.000 gil) O Adamantortoise (com a corcunda mais alta do que o Adamantoise) tem "só" 3.566.000 de vida e cada perna 246.600. Este é suscetivel também a slow, deprotect, deshell, curse e daze. :D Vale a pena começar por ele. cp e drops iguais ao do primo "fortão"...

Bye bye Brasil!

Eu nasci aqui, ao pé da Serra da Mantiqueira, em Caldas, MG. Cidadezinha tão pequena que nem tem fotos no google imagens. Mineira, uai sô! rs O centro da cidade e da vida social é uma pracinha com duas igrejas, uma em cada ponta. Ao redor florescem as casas em ruas íngremes, de pedra ainda. Pores de sol deslumbrantes, cheiro de chuva, de terra molhada e amanheceres com neblina, assim: Daí achei que aquele mundo, de tão pequeno, não me continha e ansiosa por espaçar-me totalmente, vim para cá: São Paulo, cidade do cimento, da multiplicidade, da diversidade, das diferenças, dos infinitos mundos que se cruzam sem se ver ou tocar. Como uma Bandeirantes, desbravei esta terra selvagem, até um dia em que os contras começaram a ser mais fortes do que os prós. Poluição, falta de natureza, violência, desigualdades e principalmente o rítmo de vida, louco, insano, incoerente. Decidi mudar e fui para cá: Natal, RN. A cidade de cartões postais, da brisa eterna, das águas límpidas, do hor...

FFXIII - Pegando as Genji Gloves das Missões 62 e 63

Missão 62: Raktavija l'Cie Stone: Archylte Steppe - Eastern Tors Mark: Archylte Steppe - Central Expanse Missão 63: Adamantortoise l'Cie Stone: Sulyya Springs - Subterranean Lake Mark: Archylte Steppe - Eastern Tors Que baba!!! Se soubesse já tinha feito estas duas. O Raktavija já derrotei na missão 47. É um Vatala com mais vida - 2.062.000 - aquele chato da barreira. Imune a Death. Usei os buff/debuff e depois rav/rav/rav alternado com rav/sen/med para chegar ao stagger e cair a barreira. Dura pouco. É atacar com tudo quando está sem a barreira e depois fazer cair novamente. Os ataques dele são muito fortes e tem que ter atenção com med, mas é só. O Adamantortoise já matei um monte. Com o Death da Vanille não tem como errar.  Vou pegar estas duas Genji e já volto. :DDD ATUALIZAÇÃO 1: 1 - Retifiquei. Não eram missões 61 e 62 e sim estas, 62 e 63. A 61 dá um Royal Armlet. Bem que estranhei o Juggernaut guardando algo tão raro. 2 - O Adamantortoi...

FFXIII - Missões 53 e 54 - Pontas soltas no jogo

As irmãs Nix e Stiria do summon Shiva de Snow Depois de concluir o círculo de l'Cie Stones de Archylte, vi que estava faltando só estas no meio e resolvi fechar as pontas, antes de voltar ao círculo e ver se houve alguma mudança com o Titan. Missão 53 - Zirnitra - Concluida l'Cie: Mah'Habara - Asylum from Light Mark: Yachas - Pass of Paddra Prêmio: Blaze Ring (Mais um Zirnitra. Este está acompanhado de quatro Alraune, umas plantinhas venenosas. Como já enfrentei este pássaro 2 ou 3 vezes, sem problemas. A missão é chatérrima! A pedra está na área opcional de Mah'Habara, com entrada pulando por cima do Átomo, lá no final. Entrei pela stone de Mah'Habara e fui caminhando e tentando desviar do monte de inimigos pelo caminho e quando não dava tinha que lutar. Depois volta tudo, vai para o teleporte de Paddraedran Archaeopolis e mesma coisa: segue o caminho com inimigos. A estas alturas fazer isto é um pé!!!) Missão 54 - Gigantuar l'Cie: Archylte - Norther...

FFXIII - Como derrotei o Vercingetorix - Por Danilo

"Eu estava desanimado para conseguir os troféus que estavam faltando muito pelo fato de que nossos amiguinhos Adamantortoise e Adamantoise ficaram excassos depois de completar a missão 62....e olha que eu já sabia disso, porém me empolguei na missões e depois que matei os Raktavijas fui farmear Platinum Ingots e Trapezohedron (não queria quebrar uma Genji Glove para conseguir um...rsrsrs) quando vi um Adamanchelid meio azulado e um Adamantoise com "faixas brancas" nas patas e pensei: Fu@#$@!!!! Nesse ponto me faltavam os seguintes Troféus: - Master Seals (Desenvolver todas as habilidades de todos os personagens na Crystarium) (CONQUISTADO) - Exorcist (Derrotar os sete mortos-vivos "Senhores das Trevas" [Vercingetorix era o último...rsrs] (CONQUISTADO) - Dorggan´s Trophy (Completar todas as missões de nível A) (CONQUISTADO) - Galuf´s Grail (Completar as 64 missões) (CONQUISTADO) - L´Cie Paragon (Completar as 64 missões com 5 estrelas e...