A pequenina centelha brilhou solitária por algum tempo, mas logo, como se cansada do silêncio, iniciou a aumentar e diminuir seu brilho, em um pulsar fraco, porém contínuo.
Um pouco à frente, ao lado, acima e abaixo pequeninas centelhas surgiram e após breve tremular, fixaram brilhantes no firmamento.
Após algum tempo, iniciaram também um pulsar que acenderam outras tantas mais e assim sucessivamente espalhando-se pontos de luz por recantos longínquos do universo.
Quando havia já centenas, talvez milhares, destas minúsculas centelhas de luz a brilhar na escuridão, a primeira emitiu um novo pulso, desta vez, longo e contínuo.
A este comando, as demais luzes iniciaram a deslizar lentamente pelo éter aproximando-se do ponto de origem, agrupando-se pelo caminho e chegando como forte jorro de luz até a pequenina fonte.
A um novo comando envolveram-na e fundidas pela luz tornaram-se um só brilho, que desta vez pulsou forte e ondulado, como se expressando uma idéia, uma palavra, um nome: M A I S E.
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Imagem daqui.
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